domingo, 28 de abril de 2024

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Escovar os dentes de forma correta pode reduzir o risco de Alzheimer, aponta estudo

Foto: Miriam Alonso/Via Pexels

Uma pesquisa feita por Cientistas da Universidade do Oeste da Finlândia analisou 47 estudos de várias partes do mundo e descobriu uma associação entre a saúde bucal e a chance de desenvolver declínio cognitivo. O estudo afirma que a perda de dentes aumenta de forma significativa as chances de demência e deterioração cognitiva. Logo, os pesquisadores destacam a importância da escovação regular e idas ao periódicas ao dentista, revela o jornal britânico The Independent.

Os pesquisadores citam que “A periodontite é a inflamação dos tecidos de suporte do dente que, em casos graves, leva à perda do dente. Afeta cerca de 10 a 15% da população adulta no mundo. As descobertas desta revisão podem indicar o envolvimento de múltiplos mecanismos na associação entre as saúdes periodontal e cognitiva”. Outro ponto é que o monitoramento e gerenciamento da saúde da boca pode ajudar na prevenção da demência, embora as evidências disponíveis ainda não sejam suficientes para indicar quais indivíduos têm mais risco e quais medidas são mais eficientes para prevenir a deterioração cognitiva.

No ano passado, pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revelaram um algoritmo capaz de diagnosticar a doença de Alzheimer em um dia, apenas “lendo” exames de varredura neurológica. O teste usava inteligência artificial para observar estruturas do cérebro, incluindo regiões não associadas anteriormente à condição neurodegenerativa.

Embora não haja cura para a doença, o diagnóstico precoce pode contribuir para uma melhor qualidade de vida desses pacientes. A Sociedade do Alzheimer (Alzheimer’s Society) do Reino Unido, citada pelo The Independent, explica que problemas de memória são um sinal precoce comum de demência, além de sintomas como alteração do pensamento, da fala e do comportamento.


A doença é considerada comum em pessoas acima de 65 anos. O risco de Alzheimer e outros tipos de demência aumenta com a idade, afetando cerca de uma em cada 14 pessoas com mais de 65 anos e uma em cada seis pessoas com mais de 80.

Com informações da IstoÉ