quarta-feira, 8 de maio de 2024

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Estelionatário se passa por funcionários da Equatorial Energia e aplica golpes em Ourilândia, Tucumã e São Félix do Xingu

Se passando por funcionários conhecidos da empresa, ele engana pessoas inocentes ou mal-intencionadas de que pode tirar débitos de consumidores do sistema
(Foto: Divulgação / Equatorial Energia)

Há alguns dias, moradores de Ourilândia do Norte, Tucumã e São Félix do Xingu, que estão em dívidas com a Equatorial Energia Pará, vêm caindo no golpe de um estelionatário. Se passando por Pablo, Evandro ou Wanderson — trabalhadores da empresa concessionária e da empresa Dínamo, conhecidos nessas cidades da região sul do estado —, o golpista cobra dinheiro com a promessa de que vai “tirar os débitos do sistema”. Mas a pessoa que atende mal sabe escrever.

Pablo Silva, um dos trabalhadores que está tendo a identidade usurpada pelo estelionatário, registrou a ocorrência junto à Polícia Civil de Ourilândia do Norte. Precisou fazer isso quando pessoas começaram a cobrar as “soluções” prometidas e indo fazer reclamações nas sedes da Equatorial Energia Pará. Agora ele pede que ninguém caia num golpe desses, que no final, só prejudica a todos os consumidores de energia em geral. E fazem consumidores já endividados perderem dinheiro à toa.

 

 

O estelionatário se chama Paulinho Alves Gomes da Silva. O nome foi confirmado pelos dados bancários para fazer as transferências de dinheiro que ele fornece às vítimas do golpe. No perfil do WhatsApp, ele usa fotos dos verdadeiros trabalhadores da Equatorial. Uma das vítimas chegou a desembolsar R$ 400. Ainda não se sabe se ele aplicou golpes com valores mais altos. Usando um perfil falso, os trabalhadores conseguiram encurralar o golpista, que se irrita e ofende a pessoa com quem estava falando.

 

 


O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e as vítimas devem procurar a delegacia da cidade. E ninguém deve ser inocente a ponto de acreditar que por um valor baixo é possível remover débitos de dois meses ou mais; ou faturas com valores elevados. A empresa recomenda entrar em contato e encontrar uma forma de negociar. Depois não adianta reclamar de corrupção no Brasil.

(Victor Furtado, da Redação Fato Regional)