sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Estudo aponta crescimento do setor agropecuário no Pará

Crise não impede crescimento de setor agropecuário paraense que já gerou mil postos de trabalho em 2021, aponta Dieese
Crédito: Arquivo/Agência Brasil

A crise econômica e sanitária não está impedindo o crescimento do setor agropecuário no Pará. De acordo com o balanço feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o ramo já gerou mil postos de trabalho só no primeiro trimestre de 2021. A estimativa se repede também aos demais estados da região norte do país.

O balanço efetuado pelo órgão sobre a flutuação dos postos de trabalhos no setor da agropecuária no Pará no mês de março deste ano, mostra crescimento de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados. Foram feitas no período analisado em todo o Pará, 1.430 admissões contra 1.189 desligamentos gerando um saldo positivo de 241 postos de trabalhos. No mesmo período do ano passado, o setor também apresentou saldo positivo de empregos formais, só que menor que o verificado este ano. Foram feitas naquela oportunidade, 1.287 admissões, contra 1.130 desligamentos com a geração de 157 postos de trabalhos.

No mês de março de 2021, a maioria dos estados da região norte apresentaram saldos positivos de empregos formais, no comparativo entre admitidos e desligados, com destaque para o Estado do Tocantins com a geração de 298 postos de trabalhos, seguido do Pará com a geração de 241. Na outra ponta, o destaque negativo ficou por conta de Rondônia com a perda de 55 empregos.

Ainda de acordo com as análises do Dieese, em março foram feitas 2.376 admissões contra 1.869 desligamentos em todo o norte do país, gerando um saldo positivo de 507 postos de trabalhos formais.

O estudo revela ainda que no primeiro trimestre deste ano, o setor apresentou crescimento de empregos formais, no comparativo entre admitidos e desligados. Foram feitas no período analisado (janeiro a março de 2021) em todo o Pará, 4.678 admissões, contra 3.608 desligamentos, com a geração de 1.070 postos de trabalhos.  Este saldo positivo é bem maior que o verificado no mesmo período do ano passado, com 3.944 admissões, contra 3.631 desligamentos com a geração de 313 postos de trabalhos.

O Dieese informou que o estudo teve como base informações oficiais do Ministério da Economia, segundo o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED. É importante observar que os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, divulgados mensamente, levam em consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui as ocupações informais. Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD). Os números do CAGED são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.


A pesquisa também é parte do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Dieese e o Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).

 

Com Informações do Dieese-PA