domingo, 28 de abril de 2024

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Estudo revela que sobreviventes da covid têm risco maior de morrer após a infecção

O estudo foi publicado na revista científica "Nature", uma das mãos importantes do mundo
Crédito: Ilustrativa/Freepik

De acordo com um estudo publicado na revista científica “Nature”, indica que pacientes que sobreviveram a covid-19 têm um risco 59% maior de morrer em até seis meses após infecção. A revista é uma das mais importantes do mundo.

A pesquisa sobre a chamada “Covid longa”, que fala sobre as sequelas da infecção pelo vírus, mostra que muitas pessoas estão sofrendo não somente com a série de problemas de saúde após a cura da doença,mas também, têm uma chance maior de não sobreviverem nos meses seguintes.

O estudo utilizou os bancos de dados nacionais de saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos para poder identificar as sequelas em até seis meses após a infeção do coronavírus.

De acordo com o estudo, foram identificadas presenças de sequelas no sistema respiratório e em vários outros, incluindo o sistema nervoso, além é claro, de distúrbios neurocognitivos, de saúde mental, metabólicos, cardiovasculares e gastrointestinais.

Mal-estar, fadiga, dores musculoesqueléticas e anemia foram relatadas também pelos pacientes que estão curados da covid, e houve um aumento expressivo no uso de analgésicos (opioides e não opioides), antidepressivos, ansiolíticos, anti-hipertensivos e hipoglicemiantes orais.

Ziyad Al-Aly, responsável pela condução do estudo, afirmou à Bloomberg que a internação pela doença é “apenas a ponta do iceberg”. “Estamos começando a ver um pouco abaixo do iceberg, e é realmente alarmante”.

Al-Aly e os outros pesquisadores que fizeram parte do estudo, documentaram uma série de outras sequelas debilitantes que afetam os sobreviventes meses após o diagnóstico.

O que é a ‘Covid longa’?

Denominada “Covid longa” (ou “Síndrome Pós-Covid”, “Covid persistente” ou “Covid prolongada”) é uma doença que atinge até 80% dos infectados. Ela possui pelo menos 55 efeitos de longo prazo.

Diversas pesquisas reunidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que as mulheres são as que mais relatam complicações após a infecção pelo coronavírus.


Uma pesquisa britânica realizada com 1.077 pessoas que estiveram internadas aponta que 7 a cada 10 pacientes não se sentiam totalmente recuperados 5 meses após alta (e 1 a cada 5 pessoas relatou dificuldades de ver, ouvir ou andar).

 

Com informações do G1