Na noite desta quarta-feira, Andrea Rufino, hoje com 22 anos, foi condenada a 21 anos e nove meses de prisão em regime fechado por homicídio qualificado, roubo, furto, associação criminosa e ocultação de cadáver, no caso da morte do professor Adriano Giorgi, 47 anos, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Ela cumprirá a pena em presídio de segurança máxima.
O crime aconteceu em abril de 2018. Acusadas de matar o professor, estiveram diante do Tribunal do Júri desde a manhã de hoje. Andréa Rufino e Denise Caetano mantinham um relacionamento e teriam planejado morte de Adriano, em Altamira, no oeste do Pará.
Adriano dava aula no curso de Ciências Biológicas da instituição desde setembro de 2011. Era natural do Rio de Janeiro.
Desde então, Andrea Rufino permaneceu presa aguardando o julgamento. Ela é acusada de participar diretamente da execução do professor. Ela esteve presente durante uma reprodução do assassinato ocorrido em abril do ano passado.
Denise Caetano dos Santos, 20 anos, também foi apontada pelas investigações como outra suspeita, ela foi presa em maio. Denise teria um relacionamento amoroso com Andrea Rufino. Elas respondem por pelo menos seis crimes: homicídio, roubo, furto, fraude processual, ocultação de cadáver e associação criminosa.
Wellinton Rios Damasceno e Dorivan Santos eram suspeitos de participação direta na morte de Adriano, ambos estavam foragidos. Após investigação e denúncia anônima, foram encontrados, mas ambos morreram em confronto com a polícia em uma tentativa de fuga.
Foi expedido em dezembro de 2018, pelo juiz Alexandre Trindade, o alvará de soltura de Denise. Ela foi solta no dia 18 de dezembro e, desde então, responde pelo crime em liberdade.
(Roma News)