O presidente da Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), Nélio Aguiar, enviou um ofício ao Ministério dos Transportes para cobrar providências a respeito da rodovia BR-230 (Transamazônica). Essa é uma das mais importantes rodovias do estado e, historicamente, uma das mais prejudicadas pela falta de pavimentação e sinalização, que prejudicam a segurança e a mobilidade de usuários, além de afetar a economia.
A cada inverno, as condições de trafegabilidade da rodovia Transamazônica só pioram. Nas redes sociais, sobram relatos de quem precisou passar por algum trecho tomado por lama. Os atoleiros atrasam ou até mesmo impossibilitam o deslocamento entre os estados e municípios ligados pela estrada de mais de 4,2 mil km de extensão (mais de 5 mil, se contando os trechos nunca construídos).
Veja o comentário de Nélio Aguiar, presidente da Famep:
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Entre os municípios-polos do Pará, ligados pela Transamazônica, estão Altamira, Anapu, Brasil Novo, Itaituba, Itupiranga, Jacareacanga, Marabá, Medicilândia, Novo Repartimento e Pacajá. Há acessos também outros municípios das regiões Sul e Sudeste do Estado e algumas comunidades que dependem diretamente da BR-230.
Dentre as providências solicitadas estão a pavimentação total da rodovia; reestruturação dos trechos críticos sujeitos a alagamentos e erosões; e implantação de um cronograma de manutenção contínua, para garantir a trafegabilidade durante todo o ano. Um dos principais trechos críticos citados no ofício é o que fica entre Medicilândia e Itaituba.
“Não podemos continuar deixando que milhares de famílias fiquem isoladas por falta de infraestrutura. Precisamos de uma solução definitiva. Por isso encaminhamos esse ofício ao presidente Lula e ao ministro Renan Filho, que precisam colocar essas obras como prioridade”, destaca o presidente da Famep, Nélio Aguiar, reforçando a importância para a mobilidade das pessoas e importância econômica.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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