Horas após crime que vitimou o fazendeiro Márcio Veloso, na tarde desta sexta-feira (5), na zona rural de Tucumã, o delegado Rafhael Machado deu mais detalhes sobre o caso. E observa que ainda não há suspeitos presos ou identificados, apesar de fotos que circulam pelas redes sociais já apontando pessoas. As polícias Militar e Civil continuam as buscas em toda a região do município do sudeste paraense.
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Fazendeiro é vítima de sequestro e latrocínio em Tucumã
O delegado explica que os criminosos — sem especificar exatamente quantos, mas a suspeita é de que sejam três — invadiram a propriedade de Márcio Veloso, na vicinal P3, e amarraram a família toda. Então pegaram tudo o que podiam. O total de prejuízos está sendo estimado. Relatos informais apontam que foram levados joias, dinheiro e veículos.
Apesar de terem amarrado a família, observa o delegado, os criminosos saíram com Márcio Veloso sob custódia. A cerca de 500 metros da sede da fazenda, já quase às margens da vicinal P3, os bandidos decidiram executar o pecuarista. Não há certeza se a ideia original do bando seria sequestrar a vítima e ficar com ele mais tempo.
Quando os familiares do fazendeiro conseguiram se libertar, correram para procurar ajuda. O delegado Rafhael diz que acabaram passando pelo corpo sem perceber, pois o local tem mato um pouco alto, O que acabou dificultando a visão. Mas pouco tempo após o caso, conseguiram localizar e confirmar a morte.
Por enquanto, a Polícia Civil trabalha com a tese de latrocínio, que é quando a vítima é roubada e assassinada. As diligências devem continuar neste sábado, para capturar os bandidos e compreender toda a dinâmica do crime.
Nas redes sociais, ainda há uma intensa comoção pela morte do fazendeiro, que era muito conhecido e era um dos principais produtores de gado da região. Amigos, familiares, funcionários e colegas da classe produtora rural lamentam a perda e mais esse registro de violência.
(Da Redação Fato Regional)