Os deputados David Miranda (PSOL-RJ), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Vivi Reis (PSOL-PA) assinam um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o gasto com alimentos e bebidas do Governo Federal, que ultrapassaram R$ 1,8 bilhão apenas em 2020, seja investigado. O volume de ações questionando esses gastos está aumentando.
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Os gastos foram revelados pelo Metrópoles e geraram uma onda de revolta e memes na internet por gastos com alimentos supérfluos, como R$ 15 milhões em leite condensado — algo que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) costuma comer com pão e ele diz ser uma das comidas preferidas. E R$ 2 milhões em vinhos, R$ 2 milhões em chicletes e outras coisas.
“Bolsonaro gastou mais de R$ 1,8 bilhão em mercado. Isso só em 2020. O Brasil não estava quebrado? Quantos cilindros de oxigênio esse valor compraria? Isso é lavagem? Superfaturamento? A investigação é urgente”, comentou Miranda. A parlamentar paraense ressaltou que os gastos são inadmissíveis.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) disse que vai mobilizar parlamentares, na Câmara Federal, para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que deve ser chamada de “CPI da Mamata” ou “CPI da Barriga Cheia”.
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) afirmou, no Twitter, nesta terça-feira (26), que vai entrar na Justiça para pedir explicações sobre os gastos do presidente com alimentação, entre eles mais de R$ 15 milhões em Leite Condensado. “Isso é corrupção!”, afirmou Ciro.
(Da Redação Fato Regional)