Pela segunda vez consecutiva, a Ferroviária decidirá o título de clubes mais importante da América do Sul entre as mulheres. Na tarde desta quinta-feira (18), as Guerreiras Grenás se classificaram para a final da Libertadores Feminina de 2020, disputada na Argentina, ao derrotarem a Universidad de Chile nos pênaltis por 7 a 6, no estádio Nuevo Francisco Urbano, em Moron, após um empate sem gols no tempo normal. A goleira Luciana, com três defesas na disputa de penalidades, foi a protagonista.
Atuais vice-campeãs, as paulistas chegam à terceira decisão continental na história. A primeira foi em 2015, quando a superaram o Colo-Colo (Chile) por 3 a 1 e levantaram o troféu. No domingo (21), a equipe de Lindsay Camila enfrenta o América de Cali (Colômbia) no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, pelo bicampeonato. As colombianas levaram a melhor sobre o Corinthians na quarta-feira (17), também nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1 nos 90 minutos.
Se levar o título, a Ferroviária se junta a Santos e Corinthians, também duas vezes campeões da Libertadores Feminina. O São José é o maior vencedor do torneio, com três conquistas. O time grená igualou joseenses e santistas ao alcançar a terceira final sul-americana. O Colo-Colo lidera a estatística, com quatro presenças em decisões.
Na primeira das cinco séries dos pênaltis, Luciana defendeu a cobrança de Zamora. A resposta veio na quarta série, com Campos salvando o chute da zagueira Géssica. Na sétima batida, a goleira da Universidad evitou o arremate de Ana Alice, mas a camisa 1 das Guerreiras Grenás bloqueou a tentativa da atacante Rebeca Fernández. Luciana brilhou de vez ao agarrar a oitava penalidade das chilenas e colocar a Ferrinha na decisão continental.
(Fonte: Agência Brasil, com edição da Redação Fato Regional)