quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Fiscal do Carrefour que filma linchamento de João Alberto é presa

Para a Polícia Civil gaúcha, a omissão de socorro de uma funcionária com algum poder de decisão foi decisiva na morte de um homem negro na véspera do Dia da Consciência Negra
Adriana pode ter mentido no primeiro depoimento e pode ter se omitido de forma que resgatar João foi impossível. (Foto: Reprodução)

Adriana Alves Dutra, um fiscal da rede de supermercados Carrefour de Porto Alegre, foi presa. Ela aparece em vídeos da morte de João Alberto Freitas, homem negro, de 40 anos, que foi linchado por dois seguranças do mercado, que são brancos, na véspera do Dia da Consciência Negra. A informação é do portal Gaúcha Zero Hora.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investigava também se Adriana Alves Dutra havia mentido no depoimento sobre a morte de João Alberto. Em depoimento, a fiscal disse que o policial militar preso pelo crime era cliente da loja e não um funcionário da empresa de segurança contratada pelo supermercado. Também afirmou que não ouviu João Alberto pedir ajuda.


Para a Polícia Civil, a fiscal tinha algum poder de decisão. Mas se omitiu. Essa omissão pode ter sido decisiva no fato de João ter sido espancado até a morte, já que há vídeos que comprovam que ele grita de dor e não é atendido, enquanto o sangue dele manchava o chão.

(Da Redação Fato Regional, com informações do GZH)