Funai teme conflito após invasão de Terra Indígena Arara

No sudoeste paraense, mas precisamente entre os municípios de Uruará e Medicilândia, a Fundação do Índio (Funai), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), acompanha a situação de invasão de madeireiros na terra indígena “Arara”.

Segundo informações da Funai, um grupo de madeireiros ocupou a área desde o último dia 30 para extrair madeira ilegalmente e ocupar a terra com demarcação de lotes.

A Funai monitora o caso para que não haja conflitos na região, já que os indígenas ameaçam realizar um protesto na rodovia BR-230, a Transamazônica, devido a invasão.

TERRA INDÍGENA

A terra indígena “Arara” abrange os municípios de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia e Uruará. A área compreende 274.010 hectares, de acordo com a Funai, e teve limites homologados pelo Decreto nº399, de 24 de dezembro de 1991.

INVASÃO

Em 2017, uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal e Funai investigou denúncias de invasão na TI Arara e resultou no embargo de uma serraria e na apreensão de aproximadamente 150 metros cúbicos de madeira nos municípios de Uruará e Medicilândia.

Segundo o Ibama, os fiscais identificaram uma tentativa de ocupação às margens da rodovia Transamazônica, a BR-230, entre os quilômetros 120 e 143. Os suspeitos abandonaram o local antes da chegada dos agentes.


Em 2018, um grupo de indígenas da etnia Parakanã chegou a bloquear a rodovia BR-230 cobrando a retirada de invasores de das terras Apyterewa em Altamira. Eles denunciaram que as áreas estariam sendo alvo de crimes ambientais.

 

Da Redação Fato Regional, com informações do G1 Pará

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