sábado, 27 de abril de 2024

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Garimpo ilegal é fechado em área de proteção ambiental

Sete pessoas foram presas e vários equipamentos foram apreendidos
Garimpe fechado na operação Amazônia Viva ficava entre São Félix do Xingu e Altamira. Era usado para produção de ouro e estanho. (Foto: Ascom Semas)

Sete pessoas foram presas, dois barracos destruídos e vários equipamentos apreendidos. Na terça-feira (29), a força-tarefa da Operação Amazônia Viva, do Governo do Estado, fechou um garimpo ilegal, que ficava na área de proteção ambiental (APA) Triunfo do Xingu. A área de prejuízos ainda não foi estimada. As atividades ilegais eram para extração e produção de ouro e estanho, entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira.

Para não serem percebidos, os agentes precisaram de uma estratégia de abordagem pela terra e pelo ar. Uma equipe foi lançada por aeronave a três quilômetros de distância do garimpo e então seguiram a pé. Chegaram ao local e encontraram um forte esquema de vigilância. A outra equipe se deslocou, de caminhonetes, por quase 400 km de estradas de difícil acesso. A operação começou assim que as duas equipes se encontraram.

Foram apreendidos duas retroescavadeiras, dois caminhões, um trator, quatro motores elétricos, um gerador elétrico, motosserras, além de duas armas de fogo. O diretor de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e coordenador da operação, Rayrton Carneiro, diz que as equipes estão sobrevoando as áreas suspeitas. E então conseguiu localizar esse garimpo, de larga extensão, operando sem qualquer licença. Autorização que nem seria concedida, por se tratar de uma área de preservação.

“No local foi confirmado que o garimpo não possuía nenhuma licença para extração de minério. Por isso, foram feitas autuações administrativas e criminais, já que sete pessoas foram presas, vários maquinários apreendidos e barracos destruídos. O garimpo é uma das modalidades de desmatamento na Amazônia, para extração de minério e também é combatido pela Força Estadual, na Operação Amazônia Viva”, comentou Rayrton.

A interdição da atividade clandestina foi coordenada pela Semas, responsável pela operação, que faz parte da Força Estadual de Combate ao Desmatamento no Pará. As equipes são formadas por fiscais da Semas, policiais militares do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), policiais civis da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, com apoio do Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública (Graesp).


A Amazônia Viva é uma operação do Eixo de Comando e Controle do Plano Estadual Amazônia Agora, do Governo do Pará, com coordenação da Semas. O plano promove ações de desenvolvimento sustentável que passam pela repressão aos crimes ambientais, regularização fundiária e ambiental, apoio técnico, financeiro e acesso a novos mercados aos produtores rurais que mantém boas práticas ambientais.

(Da Redação Fato Regional, com informações da Semas)