segunda-feira, 6 de maio de 2024

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Gás natural vai ficar 39% mais caro nas distribuidoras em maio

Reajuste é anual e deve corrigir desvalorização de 2020. Preço final para consumidores ainda deverá ser calculado.
(Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras)

No próximo dia 1º de maio, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras estarão 39% mais caros. A medida é em reais por metros cúbicos (R$/m³), na comparação com o último trimestre. Medido em dólar por milhão de BTU (US$/MMBtu), unidade de energia usada nos Estados Unidos e no Reino Unido, o reajuste será de 32%.

A Petrobras, no anúncio do reajuste, explicou que a variação é resultado “da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio”. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais e com relação aos meses de maio, junho e julho, a referência adotada são os preços dos meses de janeiro, fevereiro e março.

“Durante esse período, o petróleo teve alta de 38%, seguindo a tendência de alta das commodities globais. Além disso, os preços domésticos das commodities tiveram alta devido à desvalorização do real”, informou a estatal em nota.

O repasse dos custos incorridos pela companhia para o transporte do produto até o ponto de entrega às distribuidoras também influencia os preços do gás natural da Petrobras. Esses custos são definidos por tarifas reguladas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O preço final do gás natural ao consumidor, como explica a Petrobras, não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras e, no caso do GNV, dos postos de revenda, e pelos tributos federais e estaduais.

“Esta parcela do preço é atualizada anualmente no mês de maio pelo IGP-M, que, para o período de aferição (março de 2020 a março de 2021), registrou alta de 31%”. Por causa do efeito da queda dos preços do petróleo no início do ano, durante 2020, os preços do gás natural às distribuidoras alcançaram redução acumulada de até 35% em reais e de 48% em dólares.


“Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. Os contratos de venda para as distribuidoras são públicos e estão disponíveis para consulta no site da ANP”, concluiu a empresa no comunicado.

(Fonte: Agência Brasil, com edição da Redação Fato Regional)