sábado, 23 de novembro de 2024

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Golpe do PIS/Pasep no WhatsApp faz mais 200 mil de vítimas

Quando o assunto é internet, é sempre bom ficar em alerta, principalmente quando o assunto envolve a divulgação de seus dados pessoais. Começou a circular no Whatsapp (aplicativo de conversa) um novo golpe sobre uma mensagem do PIS/PASEP, informando que o mesmo foi liberado na última quinta-feira (17). No total, são quatro links suspeitos que estão circulando, usando o nome da Caixa Econômica para convencer os usuários.

Segundo o Dfndr Lab, laboratório da PSafe especializado em cibersegurança, mais de 200 mil detecções do golpes foram observados em apenas 24 horas entre os usuários, utilizando as ferramentas de segurança da companhia. Só no Pará, até o momento, 17 casos de tentativas já foram registrados.

Quando o usuário clica em um dos links, uma página surge informando um suposto valor disponível para ser resgatado. “PIS salarial pra quem trabalhou entre 2005 à 2018 no valor de R$ 1.223,20”. Logo em seguida aparece algumas perguntas, como: “Você trabalhou com carteira assinada entre 2005 a 2018?”; “Você está registrado atualmente?”; “Possui cartão cidadão para realizar o saque do benefício?”

Independentemente das respostas, o usuário é logo direcionado para uma outra página, onde é incentivado a compartilhar o golpe com 30 amigos ou grupos do WhatsApp.
O objetivo da fraude não fica muito claro, mas golpes assim são usados para o roubo de dados pessoais, cadastro indevido em serviços de SMS pago ou a inclusão do número de telefone da vítima em programas de publicidade paga – ou tudo isso junto.

Para não cair neste tipo de fraude, ou algo parecido, os especialistas em segurança digital aconselham o “desconfiômetro”, principalmente quando é pedido para que o usuário compartilhe o conteúdo com outras pessoas. Caso fique na dúvida, não clique em nenhum link e não preencha nenhum formulário.


É fundamental também manter o sistema operacional atualizado e ter um antivírus instalado no dispositivo. Além disso, é possível checar a veracidade do suposto link com ferramentas online, como esta do Google ou da própria Psafe.

 

(Com informações do UOL)