Em nova participação no Fórum Econômico Mundial 2025, em Davos, na Suíça, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu o legado da COP 30 para a valorização da floresta, para a bioeconomia e para o clima do estado e do Brasil. Nesta terça-feira (21). Ao lado de representantes dos setores público e privado, também destacou a liderança ambiental do país no mundo e a capacidade de escuta aos povos ancestrais que habitam a floresta.
“Nós estamos trabalhando para que o Brasil, pelo exemplo, possa ter a capacidade de exercer o seu papel de liderança ambiental no planeta, efetivamente, pelas suas condições ambientais, por ter em seu território diversos biomas mas particularmente o destaque do bioma amazônico faz do Brasil uma referência para a agenda climática. Nós desejamos que esta COP, com o seu simbolismo, traga a oportunidade da conjugação do debate construtivo, envolvendo a ciência, envolvendo as instituições públicas, as companhias e instituições privadas, mas também ter a capacidade de escuta dos povos ancestrais, aos povos tradicionais que habitam na floresta e na Amazônia”, declarou Helder.
Veja um trecho do discurso do governador, no Instagram do Fato Regional (@fatoregional):
O governador participou, no segundo dia de compromissos no FEM, do painel “Road to COP30”, ao lado de Jesper Brodin, CEO do grupo IKEA; Simon Stiell, secretário executivo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC); Diana Olick, correspondente sênior para clima e mercado imobiliário da CNBC; Mukhtar Babayev, ministro da Ecologia e Recursos Naturais do Azerbaijão e presidente da COP29; e Damilola Ogunbiyi, representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas.
“Desejamos que a COP 30, em Belém do Pará, possa ser a grande oportunidade de deixar um legado para a valorização da floresta, para a bioeconomia, para a continuidade certamente dos mais importantes legados da COP 29, a regulamentação do artigo 6, que permita com que o mercado de carbono efetivamente possa estar regulamentado e com isto possamos estabelecer uma nova commodity global”, completou o governador.
Durante a fala, o governador também destacou algumas das medidas do Pará como preparações diretas e indiretas para a COP30, como a educação ambiental no currículo escolar do estado; investimentos na transição energética; e as ações para regulamentação e fortalecimento do mercado de créditos de carbono, através da política de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) que está em desenvolvimento no estado.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)
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