sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Governador Helder Barbalho garante compra de vacinas do Instituto Butantan se Governo Federal não se pronunciar

Instituto Butantan tem lote extra de 54 milhões de doses da CoronaVac que devem chegar até maio e Governo Federal ainda não solicitou formalmente
Governador Helder Barbalho com a vacina Butantan-Sinovac, chamada de CoronaVac, (Foto Reprodução / Twitter de Helder Barbalho)

O Instituto Butantan tem um lote extra de 54 milhões de doses da CoronaVac — vacina contra covid-19 feita em parceria com o laboratório Sinovac — e poderá negociar diretamente com estados e municípios. Isso porque o Governo Federal, até agora, não se pronunciou sobre a intenção de compra. O prazo para declarar interesse encerra em 30 de maio. Outros países estão manifestando interesse e as doses podem até ser exportadas.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), está tentando não atropelar a liderança do Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização (PNI). Mas adiantou, nesta quinta-feira (28), que vai garantir doses se o Governo Federal demorar demais a manifestar o interesse. A declaração foi feita no perfil dele no Twitter.

“Pessoal, estamos na torcida para que o Ministério da Saúde compre todas as 54 milhões de doses de vacina do Butantan e entregue para os estados. Caso isso não ocorra, o Governo do Pará
irá comprar a cota do Estado e, assim, garantir a continuidade da vacinação e imunização do povo paraense”, declarou o governador. O Governo do Pará já havia assinado um protocolo de intenção de compra direta com o Instituto Butantan. Essa seria a cota paraense.

Já há um lote de 46 milhões de doses da CoronaVac que serão entregues até 30 de abril. Nesse lote, o Governo Federal já participa e incluiu as vacinas no PNI. Esse lote extra, de 54 milhões de doses — somando 100 milhões só neste primeiro semestre, garantindo a imunização de 50 milhões de pessoas — foi revelado nesta quarta-feira (27) por Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, que disse que devido à falta de


Na manhã desta quinta, em entrevista à Globo News, Dimas Covas já mudou um pouco o discurso e disse que poderá priorizar negociações diretas com estados e municípios, que assinaram protocolos de compra, como o Pará, e já manifestam interesse em mais doses. O Ministério da Saúde, em nota, informou que vai se manifestar dentro do prazo estipulado, que é até 30 de maio.

(Victor Furtado, da Redação Fato Regional)