O governador Helder Barbalho esteve em visita às obras de reabilitação dos 268 metros do vão central da ponte Rio Moju, no Complexo da Alça Viária, na última sexta-feira (29). De acordo com o consórcio responsável pelo trabalho de restabelecimento da ligação que foi rompida após o choque de uma embarcação, em abril deste ano, contra um dos pilares da estrutura, o serviço será concluído até o próximo dia 23 de dezembro, antevéspera do Natal.
Apesar da celeridade do trabalho de construção da ponte estaiada, além das operações de travessia e remoção de escombros da estrutura que desabou, não foi registrado nenhum acidente. “Quero parabenizar todos os trabalhadores que estão executando essa obra fantástica. Quero dizer da minha felicidade em poder ver o andamento e, acima de tudo, projetar que no dia 23 de dezembro nós estaremos entregando esta ponte, restabelecendo esta ligação do sul e sudeste do Estado com a Região Metropolitana de Belém, o Baixo Tocantins e o vale do Acará, retomando esta via fundamental de interligação do Pará”, ressaltou o governador Helder Barbalho.
O vice-governador Lúcio Vale e os titulares das secretarias de Estado de Transportes, Pádua Andrade, e de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Iran Lima, acompanharam a vistoria ao canteiro de obras. O titular da Setran apresentou o cronograma da obra e destacou as datas de 6 e 13 de dezembro, que marcam, respectivamente, a finalização do mastro, e do bloco, quando haverá a ligação das duas partes da ponte. Já os dias 19 e 20 serão destinados à pavimentação do tabuleiro. Para o dia 23 está prevista a liberação do tráfego.
A obra encontra-se em fase final, com a instalação dos 40 cabos-estais, aos pares, de forma simultânea. Os estais, que dão sustentação e estabilidade à pista da ponte, fazem parte das últimas etapas do trabalho de reconstrução da estrutura, demolida parcialmente após o choque de uma embarcação, em abril deste ano. “A reconstrução do vão central, de 268 metros, em pouco mais de seis meses, representa o quarto maior vão construído em tempo recorde na engenharia brasileira. A busca desse prazo visa devolver o tráfego da Alça o mais breve possível”, reiterou Pádua Andrade.
A reconstrução da ponte se desenvolve em uma frente de operações ao redor de seis guindastes e 12 balsas que servem como base para a central de concreto, laboratório de controle tecnológico e ferramentaria de apoio às atividades de construção, todas operando ao mesmo tempo.
Os procedimentos de segurança nessa fase da obra serão redobrados, para que se chegue à conclusão sem nenhum acidente e sem a necessidade de fechamento do canal de navegação no local para embarcações de grande, médio e pequeno porte (usadas por ribeirinhos), inclusive a travessia de veículos por balsas. A instalação das defensas dos pilares da ponte seguirá até 29 de janeiro de 2020.
Com informações da Agência Pará