O Ministério do Planejamento e Orçamento anunciou, nesta quarta-feira (10), que o salário mínimo nacional será reajustado de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026. O aumento de R$ 103 representa uma correção geral de 6,79% e passa a valer a partir de janeiro, com impacto no pagamento de fevereiro.
O novo valor foi definido após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve de base para o cálculo anual do piso salarial. O índice somou 0,03% em outubro e acumula alta de 4,18% nos últimos 12 meses.
Como é calculado o reajuste
A política de valorização do salário mínimo prevê duas correções: uma baseada no INPC acumulado até novembro e outra referente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Dados revisados pelo IBGE confirmaram crescimento de 3,4% da economia em 2024. No entanto, o arcabouço fiscal limita o ganho real acima da inflação a um intervalo entre 0,6% e 2,5%, o que restringiu a aplicação integral da alta do PIB. Assim, o cálculo técnico apontou salário de R$ 1.620,99, arredondado para R$ 1.621, como determina a legislação.
Revisões no orçamento
Com o novo valor confirmado, o governo precisará ajustar as projeções de gastos para o próximo ano. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 estimava um piso de R$ 1.627, o que representaria reajuste de 7,18%. O indicador oficial, porém, ficou abaixo do previsto.
O novo mínimo impactará diretamente benefícios previdenciários, assistenciais e outras despesas atreladas ao piso nacional.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil).
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