sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Grupo de combate ao crime do MP faz operação em Parauapebas

Os agentes estiveram na sede da prefeitura de Parauapebas, no Morro dos Ventos, e nas residências do prefeito Darci e do secretário de Saúde, Gilberto Laranjeiras, assim como na secretaria de saúde.
Foto: Divulgação.

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estado do Pará (GAECO/MPPA) cumpriu hoje mandados de busca e apreensão de documentos em repartições da Prefeitura Municipal de Parauapebas. A operação teve início logo cedo, antes mesmo da abertura das repartições e visava a apreensão de documentos relacionados à aquisição de respiradores pela secretaria de saúde de Parauapebas no início da pandemia do novo Coronavírus.

Os agentes estiveram na sede da prefeitura de Parauapebas, no Morro dos Ventos, e nas residências do prefeito Darci e do secretário de Saúde, Gilberto Laranjeiras, assim como na secretaria de saúde. Nenhum documento foi apreendido pelos agentes. Na secretaria de saúde foi solicitado cópia do processo licitatório nº 7/2020-006SEMSA, da compra dos respiradores. Ao término da operação agentes do Gaeco emitiram uma Certidão de Cumprimento de Busca sem Apreensão.

Visando combater a desinformação, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas convocou uma coletiva com a imprensa local para explicar do que se tratava a operação, que dessa vez aconteceu sem a costumeira pirotecnia que era peculiar na gestão anterior do Gaeco. Durante a coletiva, Vicente Reis, Assessor de Comunicação da PMP, informou que essa operação ocorreu simultaneamente entre outros municípios do Brasil e que a prefeitura local acompanhou os agentes do Gaeco prestando todos os esclarecimentos a estes. Ainda segundo o assessor, a operação se deu com tranquilidade.

“No início da pandemia, a especulação de preços em cima de produtos que pudessem salvar vidas ocorreu de forma tenaz, como todos sabem. Pra se ter uma ideia, um litro de álcool em gel chegou a ser negociado por R$150,00, o que é um absurdo. Era a Lei da oferta e da procura que comumente acontece no mercado nesse tipo de situação. Especificamente nessa compra de respiradores adquiridos pela prefeitura de Parauapebas o preço foi justo para a época e o material certamente ajudou a salvar centenas de vidas”, afirmou Reis.

Questionado pelo Blog sobre se o Gaeco havia solicitado a remessa de documentos relacionados à esta compra de respiradores anteriormente, o Assessor disse que não sabia informar especificamente sobre essa compra, mas que todos os pedidos de documentos relacionados a qualquer aquisição de material por parte da prefeitura sempre foram prontamente encaminhados ao Gaeco ou a qualquer outro órgão fiscalizador com a máxima brevidade.


Até o fechamento dessa matéria, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estado do Pará (GAECO/MPPA) não havia emitido qualquer nota informando sobre a operação realizada hoje em Parauapebas.

 

 

 

Fonte: Blog Zé Dudu