Um homem é acusado de violência contra a companheira. As agressões ocorreram dentro da casa do casal, em Ourilândia do Norte, sul do Pará. Em seguida, ele fugiu. Mais tarde, retornou à residência, onde um filho e um genro dela revidaram com agressão. Ele procurou atendimento médico e recebeu voz de prisão.
O caso aconteceu durante a Operação “Saturação”, quando policiais militares do 36º Batalhão foram acionados pelo Núcleo Integrado de Operações (Niop) informando que um homem, que teria agredido a esposa, tinha dado entrada em uma unidade hospitalar da cidade.
A PM deslocou-se até o lugar e encontrou o acusado, 30 anos, no setor Joel Hermógenes.
No hospital, ele teria relatado à PM que estava na residência com a companheira, 29 anos, discutindo com ela e a agrediu de forma verbal e física, com empurrões.
Após isso, o acusado tomou rumo ignorado. Mais tarde, ele retornou à residência onde ocorreu a agressão contra a companheira.
Lá, um filho dela e um genro o agrediram fisicamente. Em seguida, o agressor da mulher procurou atendimento médico.
A PM entrou em contato com a Polícia Civil, que informou que a mulher estava na Delegacia de Polícia Civil da Cidade fazendo um boletim de ocorrência sobre a agressão sofrida.
Ela relatou que o marido a agrediu e jogou as roupas e pertences dela na via pública.
A PC foi até o hospital e deu voz de prisão para o acusado, que ficou internado em observação.
A PM fez também rondas no intuito de localizar os outros envolvidos para prestarem esclarecimentos, mas não foram localizados.
O caso ocorreu por volta das 20h15 da última segunda-feira (7). A Operação “Saturação” é determinada pelo coronel Marcus Formigosa, que está à frente do Comando de Policiamento Regional XIII (CPR XIII).
Violência contra a mulher é crime
Para ajudar no combate a esse tipo de crime, em 2021, a Lei Maria da Penha recebeu reforço com a sanção da Lei nº 14.188/2021, que cria o programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica e Familiar e inclui no Código
Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 1940).
Denúncias
Para denúncias ou orientações sobre a violência contra a mulher de qualquer tipo, ligue 180. Para casos de emergência, entre em contato com a Polícia Militar, pelo 190.
O Fato Regional só trabalha com informações oficiais — repassadas por policiais e autoridades públicas ou que constem em boletins e registros oficiais de ocorrência —, respeitando o princípio da presunção de inocência.
O espaço para a defesa dos citados em casos policiais, se os advogados ou envolvidos acharem conveniente manifestar-se, sempre será garantido, com amplo direito ao contraditório.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da PMPA).
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