sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Homem é expulso da PM por esbulho possessório em Marabá

Ex-cabo Isaías Martins de Barros se apossou, ilegalmente, de três imóveis na cidade
(Foto: Reprodução / Redes Sociais)
Isaías Martins de Barros não é mais cabo da Polícia Militar, em Marabá, sudeste do Pará. Ele foi expulso da corporação após confirmado o crime de esbulho possessório. É uma forma de tipificar a invasão de bens imóveis ou apropriação ilegal desses bens. Ele fez isso três vezes e ainda tentou vender as propriedades. Foi um longo processo entre a investigação do caso até a expulsão definitiva dele. Ele tinha problemas com a própria PM na cidade, após publicar um vídeo com várias acusações contra os superiores dele.
Pelas investigações da Corregedoria da PM, Isaías se apossou de três imóveis em Marabá: o lote 08, na folha 29, quadra 10, bairro Nossa Senhora de Aparecida (invasão da Coca-Cola); uma propriedade que fica na avenida Araguaia, primeira quadra, no bairro Nossa Senhora Aparecida; e um terceiro bem, na rua Duque de Caxias, nº 1479, bairro Liberdade.
Depois de se apossar dos imóveis, o ex-militar fazia algumas reformas e então colocava para venda. Quando os proprietários reclamavam, ele fazia pouco caso. Às vezes, exigia dinheiro para a devolução do bem. Como era policial, então conhecido como cabo De Barros, do 34º Batalhão de Polícia Militar (BPM), e político — se candidatou a vereador nas eleições de 2020, pelo PSC, mas não se elegeu —, as vítimas não tiveram coragem de enfrentar ou denunciar.
Em nota, a PM confirmou a expulsão de Isaías de Barros. “A PMPA informa que o militar foi submetido a Conselho de Disciplina (Processo Administrativo), cuja conclusão apontou que o militar não reúne mais condições de permanecer nas fileiras da Corporação. A Corregedoria Geral o cientificou sobre a decisão e ele não mais exerce as atividades na instituição”.
O caso ainda deve seguir em investigação pela Polícia Civil de Marabá, para dar uma solução às vítimas do esbulho possessório cometido pelo ex-policial militar.
(Victor Furtado, da Redação Fato Regional)