Em São Félix do Xingu, sul do Pará, um caso de violência doméstica foi registrado na madrugada desta segunda-feira (28), por volta das 2h10, no bairro Montenegro.
A Polícia Militar foi acionada durante a Operação “Saturação”, coordenada pelo Comando de Policiamento Regional XIII (CPR XIII), após denúncia recebida pelo Núcleo Integrado de Operações (Niop).
Ao chegar ao local, a guarnição encontrou duas pessoas em vias de fato. O homem foi reconhecido como autor das agressões contra sua companheira.
A vítima estava visivelmente debilitada, com ferimentos, sangrando e muito abalada emocionalmente.
Ela relatou que foi agredida com socos e coronhadas desferidas com uma arma de fogo de fabricação caseira, calibre .22.
Durante a abordagem, a polícia localizou a arma desmontada e 22 munições do calibre citado.
Devido ao comportamento agressivo do suspeito, e para garantir a segurança da equipe, da vítima e do próprio conduzido, foi necessário o uso de algemas, conforme prevê a Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os envolvidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de São Félix do Xingu, para as medidas legais cabíveis serem tomadas.
Canais de denúncia e apoio
Casos de violência contra a mulher devem ser denunciados imediatamente. O anonimato é garantido. Confira os principais canais de atendimento:
– Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 (funciona 24h, em todo o Brasil)
– Disque-Denúncia – 181
– Polícia Militar – 190 (em caso de emergência)
– Delegacia de Polícia Civil mais próxima
– Aplicativo “Proteja-se” – disponível em algumas regiões para denúncias e orientações
Além disso, existem redes de apoio formadas por centros de referência da mulher, defensorias públicas e organizações não governamentais, que oferecem atendimento psicológico, jurídico e social.
A Polícia Militar reforça que o combate à violência doméstica depende do envolvimento de toda a sociedade e incentiva que familiares, vizinhos e amigos também denunciem situações suspeitas.
O Fato Regional publica apenas informações oficiais fornecidas por órgãos públicos e autoridades policiais, com base em registros formais de ocorrência.
Garantimos o direito de resposta a todos os citados, sempre que solicitado, respeitando o princípio da presunção de inocência.
(Da Redação do Fato Regional, com informações do CPR XIII da PMPA).
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