O comerciante Marcelo Pimental de Carvalho foi às redes sociais para denunciar que ele foi ofendido e teve os filhos ameaçados quando tentou pedir açaí para almoçar, em São Félix do Xingu, no Sul do Pará. O caso ocorreu no início da tarde desta terça-feira (15). E tudo porque ele queria pagar pelo pedido na entrega, com dinheiro em espécie. De forma inesperada, a vendedora se irritou, o açaí azedou e a compra se tornou caso de polícia, revelando outras possíveis vítimas.
Ao Fato Regional, o senhor Marcelo enviou as conversas com a vendedora que se identificou como “Suele”, as conversas com outros conhecidos dele que dizem ter sido lesados pela mesma mulher e o boletim de ocorrência que registrou na Delegacia de São Félix do Xingu. Nas conversas, que ele tornou públicas nas redes sociais, junto com um vídeo dele relatando a ameaça, é possível ver a insistência da vendedora em só querer pagamentos por Pix.
Veja as conversas da mulher suspeita com Marcelo (na que há ameaça aos filho dele) e com outros clientes:
Seu Marcelo fez o pedido e até então tudo estava bem. Mas na hora do pagamento, a vendedora disse que só aceitaria se fosse Pix e adiantado. Ele disse que tinha dinheiro em espécie e trocado, mas ela criou obstáculos. E quando o cliente disse que pagaria por Pìx na entrega, a mulher passou a ofender ele e fez ameaças, dizendo que os filhos dele poderiam “pagar” e tomarem uma “pedrada na cabeça”. E ainda disse: “Sabemos por onde você anda”.
“Eu desconfiei que era golpe. Uma pessoa que tem coragem de ameaçar uma criança pequena tem que ser presa, punida. Por isso procurei a delegacia, para buscar proteção para mim e minha família. Eu não caí no golpe, mas outras pessoas podem ter caído ou já caíram, como alguns conhecidos meus me mandaram prints de conversa com esse mesmo contato, que promete vender açaí e não entrega, prejudicando pessoas de bem na nossa cidade”, disse Marcelo.
A equipe do Fato Regional tentou contato com o número para buscar explicações e dar direito de defesa. O número é bloqueado para chamadas por telefone. Por WhatsApp, a mesma mulher apontada na denúncia respondeu. No perfil, a descrição é de uma conta comercial de “Serviço Automotivo”. A mulher apenas afirmou que não havia provas de nada e encerrou a conversa, dizendo que estava ocupada. Veja:
O Fato Regional respeita o princípio da presunção de inocência e sempre abre espaço para a defesa dos mencionados em casos policiais — se os advogados ou envolvidos acharem conveniente quaisquer manifestações —, garantindo amplo direito ao contraditório. Seu Marcelo ainda pediu para que as pessoas tomem cuidado e que, se tiverem sido prejudicadas, que também procurem a polícia, façam a ocorrência e assim ninguém mais seja prejudicado.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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