A 1ª Cavalgada Municipal de Ourilândia do Norte, no sul do Pará, se aproxima. Será a primeira edição do mais recente patrimônio cultural e imaterial da cidade. As inscrições para o evento terminam nesta segunda-feira, dia 30 de outubro. Pela lei municipal nº 886/2023, a cavalgada ocorrerá anualmente, sempre no primeiro sábado de novembro. Neste ano, será no dia 4 de novembro. A concentração será às 9h e terá um grande churrasco de celebração ao final. As premiações chegam a R$ 10 mil.
O trajeto começa na Chácara Dairel (após a Laticínios Soberano) e finaliza no Clube dos 50. As inscrições são on-line, entrando em contato pelo telefone (94) 99170-8954. A poucos dias do evento, a Prefeitura Municipal de Ourilândia, na gestão do prefeito Dr. Júlio César (Avante) e do vice-prefeito Alessandro Machado (Avante) anunciou que haverá música ao vivo de Vanildo San e Magomante. E ainda foram divulgados o mapa do trajeto e todas as categorias de premiação.
“É uma forma de reavivarmos essa chama cultural, alimentada pelo espírito da agropecuária que é muito forte no nosso município. No projeto de lei que foi enviado à Câmara, destacamos que as cavalgadas surgiram durante o processo de ocupação dos territórios, entre os séculos XVII e XVIII. Conduzindo os bovinos ou equinos, os tropeiros, montados a cavalos ou burros, se acampavam para descansar, agradecer e pedir proteção divina para eles e para os animais. Era uma atividade sofrida, que fazia parte da vida de muitos brasileiros do meio rural daquela época”, detalha Jhonathan Pablo, assessor jurídico da PMON.
Ainda com base no texto do projeto de lei, as cavalgadas são manifestações culturais motivadas por questões religiosas, cívicas, ecológicas ou esportivas, que fazem parte da história de todo o Brasil. Também ocorrem como formas de competição ou lazer. “Em todo caso, desempenham um importante papel no que se refere ao comércio das localidades onde são realizadas, gerando empregos e renda para muitas famílias e, consequentemente, fomentando a economia da nossa localidade”, conclui Jhonathan.
(Da Redação do Fato Regional)
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