A Justiça do Pará converteu, nesta segunda-feira (17), a prisão em flagrante em preventiva de um homem suspeito de participação no assassinato do empresário e fazendeiro Sebastião Divino dos Reis e do filho dele, o advogado Daniel Teodoro dos Reis, em São Félix do Xingu, no sul do Estado.
José Antônio das Virgens, conhecido como “Toninho da Mineira” ou “Mula Báia”, foi preso no domingo (16) durante uma ação integrada das Polícias Civil e Militar.
Na audiência de custódia, conduzida pelo juiz plantonista da Comarca de São Félix do Xingu, João Paulo Araújo, o magistrado destacou que “há elementos que apontam para um crime premeditado, com muita frieza, crueldade e ousadia”.
Com a decisão, José Antônio permanecerá preso por tempo indeterminado em um presídio do município.
No documento que autorizou a conversão da prisão, o juiz afirmou ainda que o suspeito teria agido com outros dois homens ainda não identificados e que o trio “tirou a vida das duas vítimas, pai e filho, após ação violenta de invasão à fazenda onde moravam”.

Duplo homicídio
Os corpos de Sebastião e Daniel foram encontrados após ambos terem sido sequestrados na zona rural do município. O velório ocorreu no fim da manhã desta segunda-feira (17), no Sindicato Rural da cidade.
De acordo com a polícia, os corpos estavam a cerca de 35 quilômetros da Vila Central, em uma área de difícil acesso. O Instituto Médico Legal (IML) de Marabá realizou os procedimentos periciais.
As investigações apontam que o sequestro ocorreu na madrugada de sábado (15), quando dois homens armados invadiram uma fazenda próxima à Vila Central e renderam familiares das vítimas.
Segundo a Polícia Civil, Sebastião e Daniel foram obrigados a seguir para outra propriedade da família, onde foram feitos reféns e levados em duas caminhonetes.
As investigações continuam para identificar os demais envolvidos e esclarecer a motivação do duplo homicídio.
O Fato Regional publica apenas informações oficiais fornecidas por órgãos públicos e autoridades policiais, com base em registros formais de ocorrência.
Garantimos o direito de resposta a todos os citados, respeitando o princípio da presunção de inocência.

(Da Redação do Fato Regional, com informações da PC e G1 Pará).
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