Desde que voltou ao Corinthians para esta temporada, Jô já marcou quatro gols em sete partidas, inclusive na decisão do Paulistão, contra o Palmeiras, mas ele acredita que pode fazer mais muito mais, pois ainda não está em suas condições ideais. Para completar, o estilo de jogo proporcionado pelo técnico Tiago Nunes também tende a favorecer as potencialidades do centroavante.
Em entrevista ao programa “Seleção SporTV”, nesta sexta-feira, Jô contou como avalia sua condição física neste momento. Ele considera que está com 70% de suas capacidades, mas bem melhor do que estava quando precisou entrar em campo emergencialmente para suprir o desfalque de Boselli, que precisou passar por cirurgia na face. A tendência, agora, é melhorar gradativamente.
– Me conhecendo bem eu estou seis para sete (em uma escala até 10), já são sete jogos, então deu para subir bem. Na verdade, quando eu estreei, eu estava abaixo de cinco, me recondicionando ainda, pegando o “timing” do futebol brasileiro, a maneira de jogar do Tiago, as semanas que eu estava treinando com o Tiago aqui. Então já estou subindo para sete, gradativamente para o ideal para mais para frente estar bem – explicou, antes de completar:
– Me conhecendo bem eu estou seis para sete (em uma escala até 10), já são sete jogos, então deu para subir bem. Na verdade, quando eu estreei, eu estava abaixo de cinco, me recondicionando ainda, pegando o “timing” do futebol brasileiro, a maneira de jogar do Tiago, as semanas que eu estava treinando com o Tiago aqui. Então já estou subindo para sete, gradativamente para o ideal para mais para frente estar bem – explicou, antes de completar:
Esse bom início, que tende a ser ainda melhor daqui pra frente, tem a ver também com o casamento entre o estilo de jogo de Tiago Nunes e o potencial decisivo de Jô, que é bastante abastecido pelo volume de jogadas no setor ofensivo, diferentemente do que acontecia em 2017, com Fábio Carille, e que mesmo assim conseguiu ser altamente decisivo e goleador na temporada.
– O estilo de jogo mudou bastante (em relação a 2017). Já não preciso sair tanto da área, o Tiago (Nunes) pede que eu fique entre os zagueiros para abrir espaço para a flutuação do meia e dos extremos. Coloco em prática o pivô, de estar dentro da área o tempo todo, desenvolvo mais a técnica de fazer o pivô. No Japão também era assim, saio menos da área. Técnica, domínio, segurar zagueiro – analisou o ídolo corintiano, antes de concluir o raciocínio:
– O time deste ano tem mais a posse de bola. Talvez na última parte do campo a gente tenha errado muitos passes, é natural, pois é a área do campo que tem de ter mais criatividade, onde pode errar. Mas é um time que joga mais no campo adversário e trabalha a bola. Em 2017, o time se defendia bem, explorava contra-ataques e geralmente tinha poucas chances. Contra o Coritiba, cinco ou seis finalizações. Fiz um gol, dois pênaltis desperdiçados. Você vê o volume, a intensidade. A gente cresceu bastante. É um pouco diferente de 2017 – finalizou o centroavante.
Assim como todo o elenco, Jô está de folga nesta sexta-feira, e volta a treinar na manhã deste sábado, de olho no duelo com o Fortaleza, marcado para a próxima quarta-feira, às 21h30, pela quinta rodada do Brasileirão.
Fonte: LANCE!