Familiares de Naiara Abreu de Oliveira, 18 anos, estão desesperados à procura dela. A jovem mora em Marabá, mas seu desaparecimento aconteceu na cidade de Ourilândia do Norte, onde ela estava com o namorado e mais dois amigos dele. Os três homens eram apontados como assaltantes e foram mortos pela Polícia Civil durante troca de tiros após um assalto. Ocorre que desde então Naiara não deu mais notícias. Preocupa a família o fato de que ela estava na casa dos acusados onde aconteceu a intervenção policial, mas ela não está entre os mortos e nunca mais foi vista.
O caso em questão se deu no dia 18 do mês passado, quando foram mortos durante tiroteio com policiais civis os elementos Francisco Nunes da Silva, conhecido como Frank; Wallefe Negrão de Sousa, conhecido por Ciclope; e outro identificado apenas por “Capetinha 33”, todos residentes em Marabá.
Quando a família dela descobriu o envolvimento de Naiara com os acusados de assalto e que eles morreram, a mãe Nilde Abreu e um tio Dilson Abreu foram até a delegacia de Ourilândia, onde receberam a informação inicialmente de que ninguém sabia da existência dela.
Diante disso, eles foram até a casa onde o grupo estava baseado e onde ocorreu a troca de tiros. Chegando lá, o tio e a mãe identificaram a casa porque Naiara fez chamadas de vídeo daquela mesma residência, que foi reconhecida quando eles chegaram lá.
Ocorre que quando Dilson e Nilde estavam na casa, uma viatura da Polícia Civil chegou lá e dali em diante uma outra versão foi repassada para a família, a de que Naiara integrava o bando criminoso na função de preparar o terreno para os assaltos.
Diante da controvérsia, a família começou a tomar providências cabíveis, denunciando o caso à Corregedoria da Polícia Civil.
Diante da controvérsia, a família começou a tomar providências cabíveis, denunciando o caso à Corregedoria da Polícia Civil.
Segundo Dilson Abreu, a família quer saber o que aconteceu com Naiara, pois até o momento a família não sabe o que ocorreu. Se ela está viva ou morta. Informações podem ser encaminhadas para o telefone (94) 99256-3591.
Fonte: Chagas Filho/Correio de Carajás