A Vara de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) colaborou com a Operação “Contenção”, deflagrada nesta terça-feira (28) pelas forças de segurança do estado do Rio de Janeiro.
O Judiciário Paraense expediu 32 mandados judiciais em colaboração com a Justiça Fluminense e órgãos de investigação nacionais, reforçando a integração entre instituições no enfrentamento ao crime organizado com atuação interestadual.
A ação teve como alvos integrantes do Comando Vermelho, organização criminosa presente em vários estados do país.
Cumprimento a mandados de prisão
Em coletiva, o governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), informou, nesta quarta-feira (29), sobre o andamento e resultados da megaoperação policial realizada na última terça-feira (28), no estado do Rio de Janeiro.
Na megaoperação foram dados cumprimentos aos mandados de prisão e busca e apreensão contra membros de organização criminosa.
Ao todo, 32 mandados judiciais eram decorrentes de investigações feitas pela Polícia Civil do Pará contra “alvos paraenses”, os quais se deslocaram ao estado do Rio de Janeiro e seguiram articulando ações criminosas no Pará. A megaoperação no Rio tem 20 paraenses entre mortos e presos em confronto com a polícia.
A mais letal da história fluminense
Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (30) pelo G1 Rio, a operação é considerada a mais letal da história fluminense, com 121 mortos confirmados, entre eles quatro policiais civis e militares.
Mais da metade dos 117 corpos de suspeitos mortos já passou por necrópsia e começou a ser identificada no Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio.
Como há vítimas de outros estados, inclusive do Pará, o IML solicitou acesso a bancos de dados de fora do Rio para cruzamento de informações e confirmação das identidades.
Desde as primeiras horas desta quinta-feira, familiares de desaparecidos têm comparecido ao IML em busca de informações. Um posto do Detran-RJ foi instalado ao lado do instituto para atendimento aos parentes.
Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, da Defensoria Pública e de outros órgãos acompanham os trabalhos de perícia e identificação das vítimas.

(CLEIDE MAGALHÃES, da Redação do Fato Regional, com informações da Ascom do TJPA e da PCPA e G1 do RJ).
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