quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Júri condena criminosos pelo assassinato de Gustavo Murari, em Tucumã; saiba a pena de cada um

Daniel Marcus Silva, Walisson Júnior Oliveira da Cunha e Júnior César Inácio dos Santos foram presos rapidamente e o caso foi elucidado em cerca de 45 dias após o crime que chocou Tucumã, em 2021. Gustavo Murari, era empresário e dono de uma cervejaria no município. Os réus confessaram o planejamento e execução do homicídio e outros crimes relacionados.
Walisson, à esquerda, foi condenado a 17 anos de prisão. Daniel, mentor do crime e à direita, foi condenado a 18 anos. Júnior César, o piloto da fuga após a execução, teve pena de 12 anos de reclusão (Foto: Wesley Costa / Fato Regional)

O julgamento que levou à condenação de Daniel Marcus Silva, Walisson Júnior Oliveira da Cunha (“Coringa”) e Júnior César Inácio dos Santos encerrou, na noite desta sexta-feira (23), no Fórum de Tucumã, no Sul do Pará. O trio era acusado do assassinato do empresário Gustavo Murari. O crime ocorreu em 2021. Eles são réus confessos do homicídio e outros crimes relacionados ao mesmo caso e foram submetidos a um júri popular.

Faixas e cartazes na porta do Fórum de Tucumã cobrando a punição dos três réus confessos da morte de Gustavo Murari (Foto: Fato Regional)

Após dois dias de um longo julgamento, os jurados decidiram pela condenação de Daniel a 18 anos de prisão em regime fechado. Walisson foi condenado a 17 anos de reclusão. Para Júnior, a pena imposta pelo júri foi de 12 anos de reclusão. O fato de terem confessado deu a eles um benefício de redução das penalidades impostas. Para familiares e amigos, a pena foi considerada muito branda. A mãe do rapaz, dona Conceição Murari, veio de Belo Horizonte (MG) para acompanhar o julgamento.

O empresário Gustavo Murari, morto a tiros, no dia 9 de agosto de 2021, em Tucumã, no Sul do Pará. Ele era dono de uma cervejaria no município (Foto: Redes Sociais / Arquivo)

Gustavo Murari de Moura foi morto com 4 tiros, no dia 9 de agosto de 2021. O inquérito policial foi presidido pelo superintendente regional do Alto Xingu, delegado Rafhael Machado, que à época era titular da Delegacia de Tucumã. As investigações mostram que houve um crime passional. Daniel foi apontado pela polícia como o mandante. Walisson “Coringa” foi o autor dos disparos. Júnior foi o piloto da moto usada no crime. Na porta do Fórum de Tucumã, faixas e cartazes cobravam punição aos três réus confessos.

Da esquerda para a direita estão Júnior, Walisson ‘Coringa’ e Daniel. Os três serão submetidos a júri popular após terem confessado o crime ocorrido em 2021 (Foto: Redes Sociais / Arquivo)

Pelas investigações, Daniel se relacionava com Lorena, que naquele momento era ex-esposa de Gustavo. Em determinado momento, a moça deixou o acusado de ser mandante do crime. Daniel, segundo a PC, desconfiava que Lorena estivesse voltando para Gustavo. Foi quando Walisson e Júnior teriam sido contratados para roubarem o celular da mulher. A dupla conseguiu roubar o aparelho no dia 27 de julho de 2021, na propriedade rural da mãe dela.

Foram 2 dias de um longo julgamento que finalmente pôs fim ao caso Murari, no Fórum de Tucumã, com a condenação dos 3 réus confessos do crime (Foto: Fato Regional)

Ainda como apontam as investigações e confissões dos réus, após ver o celular de Lorena, Daniel resolveu contratar a morte de Gustavo. Os três foram presos num período de 45 dias após o crime. Júnior foi solto após alguns meses detido para aguardar o julgamento em liberdade. Permaneceram presos Daniel (desde 25 de agosto de 2021) e Walisson “Coringa” (desde 24 de setembro de 2021).

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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