Justiça do Pará manda Celpa religar energia elétrica de prédios públicos de Tucuruí

Os prédios públicos ficaram às escuras após Celpa cortar energia alegando falta de pagamento.
Julgamento no Tribunal do Júri de Rio Maria reconheceu a qualificadora e fixou pena de 11 anos. (Foto: Ilustrativa/Freepik)

A Justiça do Pará determinou o religamento da energia elétrica da Prefeitura de Tucuruí, após a concessionária Celpa realizar cortes no fornecimento em prédios públicos municipais na segunda (18), alegando falta de pagamento. A prefeitura do município disse que os cortes são ilegais. A Celpa afirmou que não houve descumprimento de decisões judiciais.

O corte ocorreu após notificações da Celpa devido falta de pagamento, segundo a empresa. Prédios como o Ginásio Poliesportivo, Estádio Navengantão, Secretaria de Educação, Secretaria de Obras, Biblioteca e a própria sede da prefeitura foram afetados. A prefeitura registrou um boletim de ocorrência policial sobre o caso.

A decisão do juiz Thiago Cendes Escórdio, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Tucuruí, também determina o bloqueio do valor da multa determinada em caso de descumprimento da liminar.

O juiz ainda facultou à prefeitura o prazo de dez dias para apresentar a qualificação das pessoas responsáveis pelo corte, para averiguação de possível crime de desobediência. A decisão considerou uma “arbitrariedade e violência da empresa, que reiteradamente vem descumprindo decisões do juiz de Tucuruí, a qual foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA)”.

O prefeito da cidade, Artur Brito, disse que “continuará na defesa intransigente dos direitos e interesses da população de Tucuruí”.

Em nota, a Celpa disse que cumpriu rigorosamente o que foi determinado pela Justiça, em audiência realizada no dia 4 de novembro, “na qual ficou decidido que as faturas em aberto deveriam ser quitadas em dez dias, sob pena de imediata suspensão do fornecimento de energia.

A empresa disse, ainda, que vai cumprir a nova decisão judicial e que deve observar o prazo regulatório de quinze dias, para que haja quitação dos débitos da prefeitura e assim eliminar as novas possibilidades de suspensão.

Fonte: G1 Pará

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