sábado, 7 de setembro de 2024

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Maduro ataca sistema eleitoral brasileiro com fake news e TSE cancela envio de representantes para as eleições da Venezuela

O TSE iria enviar dois representantes para acompanhar e chancelar a lisura das eleições da Venezuela, que estão sob forte observação internacional e sob suspeita de prisões de opositores de Maduro, desrespeito a diretos da população e censura a meios de comunicação. Mas após o ataque, sem provas, a Justiça Eleitoral do Brasil cancelou o envio de represntantes.
As eleições na Venezuela, mais uma vez, estão sob suspeita e o presidente Nicolás Maduro resolveu atacar o sistema eleitoral do Brasil, um país com o qual mantinha uma boa relação (Foto: Reprodução / Twitter / X / @NicolasMaduro)

O presidente venezuelano Nicolás Maduro atacou o sistema eleitoral brasileiro ao dizer que as eleições não são auditáveis. O discurso veio após o presidente Lula (PT) ter dito que estava preocupado com as eleições na Venezuela, após o candidato à reeleição mencionar um “banho de sangue”, caso a extrema-direita vencesse o pleito. Por conta disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cancelou o envio de representantes ao país.

As eleições presidenciais na Venezuela serão neste domingo (28). Diante de pressões globais por eleições transparentes, várias comitivas internacionais foram convidadas por Maduro para acompanharem o pleito. O Brasil foi um dos países convidados e o TSE iria enviar representantes. Para muitos países, o sistema eleitoral e a justiça eleitoral do Brasil são referências e poderiam “chancelar” a lisura do processo eleitoral venezuelano.

Diante das acusações de Maduro, sem provas, o TSE reafirmou que as urnas eletrônicas do Brasil são auditáveis e seguras e declarou que as falas do presidente venezuelano são falsas.

“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”, informou o TSE.

No pleito venezuelano, o presidente Nicolás Maduro vai concorrer à reeleição e outros nove candidatos estão registrados. Há, no entanto, denúncias de prisões contra opositores às vésperas da votação e de cerceamento de liberdade da população, dos meios de comunicação e de observadores internacionais.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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