Amorte de uma bebê de apenas 40 dias de vida já é uma situação triste apenas pela situação em si. Saber que o pai é suspeito de ser o responsável de tal situação ainda envolvendo possível estupro se torna mais aterrorizante ainda.
Agora a polícia diz ter indícios de que a mãe da criança também teve participação. O caso aconteceu no último domingo (10) em Novo Repartimento no sudeste do Pará.
A mulher, identificada como Gildete Santos Silva, mãe da bebê Maria Alice Rodrigues Santos, de 40 dias, foi presa, na tarde de segunda-feira (11), em Novo Repartimento, acusada de participação no estupro e morte da própria filha.
De acordo com a Polícia Civil, depois do resultado preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de Tucuruí e várias contradições no depoimento do casal, a mulher resolveu contar a verdade sobre o estupro da bebê, ocorrido na manhã de domingo (10), no Bairro Aparecida.
Os pais da vítima alegaram que acordaram, por volta de 13h, e encontraram a criança já morta. Um vídeo publicado, nas redes sociais, mostra uma casa de madeira e um quarto com uma cama, onde está o corpo da pequena vítima. O pai, Domingos Rodrigues da Silva, da pequena Maria Alice foi ouvido e preso pela Polícia Civil.
Segundo o indivíduo, o casal chegou de uma festa de aniversário por volta de 6h. Logo em seguida, foram dormir com a bebê na mesma cama. Durante o sono, a criança teria sofrido sufocamento pelo corpo de um dos dois adultos. No entanto, a mentira não convenceu o Delegado Robson Mendes e a dupla foi presa.
No entanto, exames realizados pelo Instituto Médico Legal apontaram que a criança morreu por sufocação com obstrução da boca e nariz e apresentava vestígios consistentes de abuso sexual.
A mãe revelou que os abusos eram recorrentes e ocorreriam durante o ato sexual do casal. O marido costumava violentar sexualmente a criança, penetrando o dedo no ânus da bebê. Existe a suspeita de que a morte da menina foi provocada pelo estupro com o pênis do próprio pai.
Pai e mãe foram autuados em flagrante pelo assassinato da filha. Segundo a polícia, o caso segue em investigação sob sigilo.
Fonte: DOL Carajás