O ex-prefeito e pré-candidato à Prefeitura de Ourilândia do Norte, Maguila afirmou, em entrevista ao Fato Regional, que a atual gestão, comandada pelo prefeito Dr. Romildo Veloso “fez pouco em todas as áreas”, mesmo após ter pegado a Prefeitura com um aumento na arrecadação de ICMS de R$ 500 mil (janeiro de 2013) para mais de R$ 1 milhão (janeiro de 2017).
“Só com esse demonstrativo de uma das receitas do município, o quanto fortaleceu e o município não avançou. Eles andaram para trás, e muito, é vergonhoso para eles dizer que é uma equipe que tem experiência. Eu que fui de primeiro mandato, não conhecia, não tinha experiência, pois nunca tinha feito gestão pública e fiz um trabalho onde elevei as receitas do município”, afirmou Maguila.
O pré-candidato lamenta que a atual gestão não tenha dado conta em melhorar os serviços públicos da cidade, já que quem sofre mais é a população.
Uma das áreas onde ele cita em que Veloso fez pouco diz respeito a assistência social. Segundo Maguila, a atual gestão faz ‘propaganda’ de que distribuíram 1500 cestas básicas. Mas para ele é insuficiente.
“Mil e quinhentas cestas básicas divididas em 40 meses, quatro anos são 48, mas vamos dividir por 40. Vai dar o que? Pouco mais de 35 cestas básicas/ano. Vamos colocar o preço da cesta básica de R$ 90 a R$ 100, é pouco investimento. Não dá para discutir, não tem como falar. Nós construímos 1000 casas populares e demos 500 cheques-moradias em quatro anos”, exemplifica.
Ainda segundo Maguila, quando era gestor, recuperava as vicinais do município todos os anos, o que não acontece na gestão de Veloso. De acordo com ele, 70% das vicinais não viram um patrolamento em quase quatro anos de gestão, além de a Prefeitura ter vendido os maquinários, o que impossibilita a realização dos serviços.
PROBLEMA DA PANDEMIA
Outro exemplo citado pelo pré-candidato trata-se da situação das ruas de alguns bairros que são cascalhados e tem muita poeira, o que contribui para a população contrair doenças respiratórias como a doença provocada pelo novo coronavírus, a Covid-19, que já matou 12 moradores do município e infectou outros 2.562 moradores.
“Todos os bairros com ruas de cascalho [estão] empoeirados. Nós temos essa pandemia, problema de Covid, que pode agravar problemas de respiração. Eu que sou madeireiro de profissão e político de vocação, sei disso. Agora imagine um médico que é o atual prefeito, na quinta gestão, ele não deu fé que isso pode agravar”, argumentou.
Da redação Fato Regional
