domingo, 5 de maio de 2024

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Mais de 103 mil crianças e adolescentes foram mortas na última década. Cerca de 2 mil tinham menos de 4 anos.

Pandemia e isolamento social expôs ainda mais as crianças aos agressores e a situações que levaram ao extremo de ter uma vida inocente ceifada dentro de casa
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Estudo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta que, entre 2010 e 2020, 103.149 crianças e adolescentes (até 19 anos) foram assassinados no Brasil. Desse total, cerca de 2 mil vítimas tinham menos de 4 anos.

Os dados relativos a 2020 ainda são preliminares. Porém, a SBP avalia que o isolamento social, medida essencial para conter a pandemia de covid-19, resultou em aumento da exposição das crianças e adolescentes a uma “maior incidência de violência doméstica” e aos agressores que, provavelmente, já vinham cometendo algum tipo de violência. Consequentemente, elevou também os casos letais.

Marco Gama, presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP, destaca que o estresse causado pela pandemia aumentou a probabilidade de as crianças serem vítimas de violência, além de causar prejuízos do ponto de vista da saúde física e mental. No entanto, independentemente da pandemia, os casos de violência contra crianças e adolescentes sempre existiram, principalmente em ambiente doméstico ou intrafamiliar.

Órgãos de segurança e entidades de proteção a mulheres sustentam esse dado. Só em março de 2020, foi registrado, no Brasil, um aumento de 17% no número de ligações notificando a violência contra a mulher. No país, como aponta o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre março e abril de 2020 (primeiro pico da pandemia), houve 22,2% mais casos de feminicídios.


(Da Redação Fato Regional, com informações da Agência Brasil)

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