segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Mais de 17 mil paraenses não sacaram o abono 2017

Proporcionalmente, o Pará é o quinto Estado com a maior quantidade de trabalhadores que ainda não sacaram o abono.

Trabalhadores paraenses com direito ao Abono Salarial ano-base 2017 têm até 28 de junho para procurar uma agência bancária e sacar o benefício. Balanço divulgado ontem (10) pela Secretária Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, indica que há ainda R$ 12,24 milhões disponível para 17.705 trabalhadores no Estado, o que corresponde a 11,46% do total de pessoas com direito ao recurso (154.434).

Proporcionalmente, o Pará é o quinto Estado com a maior quantidade de trabalhadores que ainda não sacaram o abono. A maior parte desse montante disponível está na região Nordeste, onde 642.074 trabalhadores não sacaram o recurso (8,77%), principalmente nos Estados do Maranhão (9,19%), Bahia (8,72%) e Sergipe (6,59%). A segunda região com maior número de pessoas com valores a receber é o Sul (9,96%), com destaque para o Rio Grande Sul, onde mais de 584 mil beneficiários ainda não sacaram R$ 380 milhões disponíveis (9,98%).

Em toda a região Norte, 264.024 trabalhadores ainda têm R$ 178,9 milhões a receber (7,76%). O valor disponível em todo o Brasil chega a R$ 1,53 bilhão. São 2.337.699 trabalhadores que ainda não sacaram o benefício, o que corresponde a 9,49% do total das pessoas com direito ao abono de 2017.

O Abono Salarial ano-base 2017 começou a ser pago em 26 de julho de 2018. Desde então, já foram pagos 22.289.737 trabalhadores no País e 136.729 no Pará, o que representa, respectivamente,  90,51%  e 88,54% do total. Os valores sacados no Brasil até 8 de maio (última atualização) somam R$ 17,17 bilhões. No Pará, chega a R$ 116.182.859,30. Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Para os funcionários públicos (Pasep), a referência é o Banco do Brasil.

Tem direito ao abono salarial ano-base 2017 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

A quantia a que cada trabalhador tem direito depende do tempo em que ele trabalhou formalmente em 2017. Quem esteve empregado o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é de 1/12, e assim sucessivamente.


Trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal. A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-726 02 07. Para servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-729 00 01.

 

 

Fonte: OLIBERAL.COM