Durante passagem por Belém, nesta segunda-feira, 18, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse estar convencido que a Região Metropolitana de Belém (RMB) passou pelo pico da covid-19 no período de 20 de abril até a primeira semana de maio.
Porém, a sua fala se contradiz com sua última declaração feita há exatos três dias. Na sexta-feira, 15, o ex-ministro disse em entrevista à jornalista Leda Nagle que o Pará seria o próximo epicentro da pandemia no Brasil. Segundo a análise dele, o sistema estaria começando a entrar em colapso.
“Parece que vocês [paraenses] passaram por um pico há umas três semanas atrás, estabilizaram e estão com uma tendência de queda”, disse Mandetta. O ex-ministro deu a declaração durante uma reunião, de portas fechadas, com o Governo do Estado para discutir estratégias para o combate da covid-19 no Pará.
Casos
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou em seu recente boletim epidemiológico divulgado, nesta segunda-feira, 18, mais 733 casos e 62 óbitos de covid-19. Agora são 15.467 casos e 1.392 óbitos no Pará.
Além destes, a Sespa registra ainda apontou 9.752 casos recuperados (com 305 novos casos de recuperados), 234 casos em análise e 4.750 casos descartados.
Letalidade
Considerando o número de óbitos por 100 mil habitantes, as 20 cidades com maior mortalidade e incidência de casos estão no Norte e Nordeste. Breves ocupa a sétima posição, com 40,9% de letalidade, e Belém, o décimo lugar, com 38,3%. Já em 17º no ranking, está São Caetano de Odivelas, com 33,2% de mortes causadas pela doença.
Até sábado, 17, o Pará estava com 81,16% da ocupação de leitos em todo o Estado.
Confira a análise de Mandetta, em entrevista à jornalista Leda Nagle, na última sexta-feira, 15:
Fonte: Roma News