quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Manifestação de indígenas é encerrada e trem de passageiros da Vale volta a circular neste sábado (27)

A manifestação ocorreu por dois dias às margens da Estrada de Ferro Carajás, no município de Bom Jesus do Tocantins, sudeste do Pará. As reivindicações dos manifestantes, de 3 aldeias da comunidade Gavião Parkatejê, na Terra Indígena Mãe Maria, ainda não estão claras, mas a Vale as considerou ilegítimas e adiantou que seriam tratadas numa reunião em agosto com MPF, Funai e Ibama.
A manifestação dos indígenas interrompeu, por dois dias, a circulação do trem de passageiros da Vale, que nesta temporada tem transportado 1,8 mil passageiros e o combustível que abastece as regiões sul e sudeste do Pará (Foto: Vale / Arquivo / Imagem Ilustrativa)

Após dois dias de manifestação de indígenas de 3 aldeias da comunidade Gavião Parkatejê, a Estrada de Ferro Carajás  (EFC) foi liberada. O ato interrompeu a circulação do trem de passageiros da Vale, em Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Pará. Na tarde desta sexta-feira (26), a mineradora informou que o protesto das comunidades que integram a Terra Indígena Mãe Maria chegou ao fim. A locomotiva, que transporta 1,8 mil passageiros e combustível que abastece as regiões sul e sudeste do estado, volta a circular neste sábado (27).

“O Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás voltará a circular neste sábado, 27, partindo da estação de São Luís (MA) com destino a Parauapebas, no sudeste do Pará. Os passageiros que tiveram suas viagens canceladas nos dias 25 e 26 por conta da interdição da ferrovia deverão procurar as estações e postos de vendas de passagens para providências de reembolso ou remarcação. Mais informações podem ser obtidas por meio do Alô Vale, no 0800-285-7000”, informou a Vale, por nota.

A pauta de reivindicações dos manifestantes ainda não está explicada. Também por nota, a Vale disse que “…mantém um acordo de relacionamento com a Comunidade Indígena Gavião Parkatêjê, no qual está estipulado o repasse de recursos para aplicação em ações de etnodesenvolvimento, e os ocupantes, que são uma minoria dos integrantes da TI Mãe Maria, pressionam por mudanças ilegítimas nos termos do mencionado acordo, e o fazem de maneira arbitrária e ilegal, haja vista já ter sido designada uma reunião em procedimento instaurado pelo MPF, contando com a participação do IBAMA e FUNAI, para o mês de agosto, quando o assunto será abordado, dentre outros”.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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