Megaoperação no Rio tem 20 paraenses entre mortos e presos em confronto com a polícia

Ação integrada cumpriu mandados da Justiça do Pará contra integrantes de facções criminosas que atuavam no Estado; cinco foram presos e 15 morreram em tiroteios.
Moradores transportam corpos para a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, após confrontos da megaoperação na Zona Norte do Rio de Janeiro (Foto: Raull Santiago/Arquivo pessoal)

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), atualizou o balanço da megaoperação policial realizada na última terça (28) no Rio de Janeiro. A ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra membros de organizações criminosas com atuação no Pará.

Ao todo, 32 mandados judiciais expedidos pela Justiça Paraense foram executados pela força-tarefa nos complexos da Penha e do Alemão, zonas de maior conflito no Rio.

Até esta quarta-feira (29), segundo a Segup, cinco investigados foram presos e outros 15, todos paraenses, morreram ao entrar em confronto com agentes de segurança. Os alvos estavam ligados a crimes como tráfico de drogas, homicídios, extorsão, roubos e ataques a agentes e viaturas policiais.

Secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, destaca a importância da integração entre os Estados para localizar e prender paraenses envolvidos em organizações criminosas. (Foto: Marcelo Lélis/Agência Pará)

O secretário de Segurança Pública do Pará, Ualame Machado, ressaltou a importância da cooperação entre os Estados para desarticular facções que se refugiam em outras regiões do país.

“A operação no Rio de Janeiro foi necessária para localizar investigados do Pará. Dos quase 100 alvos da ação, 32 eram ligados a investigações feitas pela Polícia Civil do Pará. Até o momento, cinco paraenses foram presos e outros 15 morreram em confronto. Todos tinham papel de destaque nas organizações criminosas e eram responsáveis por ordenar ataques a viaturas e agentes de segurança”, afirmou o secretário.

Segundo informações atualizadas pela Polícia Civil do Pará, os presos atuavam em Belém, Ananindeua, Cametá e Tucuruí, enquanto os mortos em confronto tinham ligação com crimes cometidos em Belém, Santa Maria do Pará, Castanhal, Abaetetuba, Ipixuna do Pará e Irituia.

O governo paraense reforçou que as investigações e o compartilhamento de informações com outras forças de segurança continuam, com o objetivo de localizar e prender todos os envolvidos em crimes cometidos no Pará, independentemente do Estado onde estejam escondidos.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Ascom da Agência Pará)

 

Siga o Fato Regional no Facebook, no Instagram e no nosso canal no WhatsApp!


 

Leia mais