sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Menina de 12 anos se tranca no banheiro e pede ajuda aos professores para denunciar estupros do pai

Os professores acionaram a Polícia Militar e foram até a casa da aluna para resgatá-la.
Crédito: Reprodução/Pixabay

No início desta semana, uma menina de 12 anos foi resgatada por professores da escola onde estuda após se trancar no banheiro de casa e enviar mensagens para eles dizendo que foi estuprada pelo pai. A adolescente disse que sofreu abusos do pai durante três meses, e que a última vez foi na última segunda-feira, 13. Os professores acionaram a Polícia Militar e foram até a casa da aluna para resgatá-la.

Entenda o caso

Durante entrevista, a professora que ajudou a socorrer a garota disse que ficou surpresa com a coragem da jovem “A atitude dela foi louvável. Ela foi muito corajosa e está sendo muito forte. Foi um momento muito difícil, ela estava muito assustada, com muito medo”, contou.

Parte da conversa que a jovem teve com um dos professores denunciando o problema foram comopartilhados por meio de prints, neles a garota conta que havia sido estuprada pelo menos seis vezes pelo pai no período de três meses.

Assim que chegaram na casa da jovem, os professores chamaram por ela, que saiu correndo, chorando e abraçou um dos professores. Com a chegada conjunta da polícia, o pai da adolescente foi abordado e resistiu, precisando ser algemado. Ele foi preso em flagrante, mas negou o crime.

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). No local, a adolescente foi ouvida acompanhada pela mãe, que estava no trabalho no momento do ocorrido e foi avisada pelos policiais. A mãe conta que não sabia sobre os abusos.

O Conselho Tutelar também foi acionado e encaminhou a menina até o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci) e ao hospital, onde foi ouvida por uma equipe especializada e passou por exames. Além disso, a Justiça concedeu medida protetiva para a vítima.


No entanto, o homem foi liberado na terça-feira, 14, após uma audiência de custódia. De acordo com o juiz, sua decisão foi baseada em um laudo inconclusivo sobre abusos sexuais e também pelo acusado não ter histórico com crimes. Porém, foi coletado material genético do acusado para pesquisa de espermatozoide, mas o exame só deve ficar pronto em um mês.

 

 

 

 

Fonte: G1