sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Mensalidades de plano de saúde podem ficar mais caras por até três reajustes

A partir deste mês, a rede particular pode cobrar os seguintes reajustes: anual adiado de 2020; anual de 2021; e por mudança de faixa etária
A cobrança referente a 2020 será cobrada parceladas em 12 vezes a partir de janeiro - Foto: Arquivo / Agência Brasil

Com a virada do ano, clientes de planos de saúde terão que gastar mais para manter a cobertura médica. Isso porque, além da mensalidade, as cobranças deverão incluir o aumento anual para 2021 previsto por lei, somado ao reajuste do período entre setembro a dezembro de 2020 que não foi cobrado na época devido a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ter adiado a cobrança por conta da pandemia.

De acordo com a ANS, o reajuste anual de 2020 foi adiado para 20,2 milhões de beneficiários e o aumento previsto por faixa etária, para 5,3 milhões. Isso tudo deve significar um aumento que pode superar 30% nos planos coletivos durante o ano.

Ao todo, são três os reajustes que podem ser cobrados pelas empresas de rede particular de saúde: anual adiado de 2020; anual de 2021; e por mudança de faixa etária.

A cobrança referente a 2020 será cobrada parceladas em 12 vezes a partir de janeiro, quantia que pode variar mediante acordo com entre o plano e usuário. Além disso, as operadoras podem começar a cobrar os reajustes de 2021 na data-base.

Cada boleto deve, além de informar o custo da mensalidade do plano, a operadora deve detalhar o valor da parcela relativa ao reajuste e quantas parcelas ainda estão em aberto, segundo a ANS.

Os planos firmados a partir de 1 de janeiro de 1999 e planos individuais/familiares que tiveram Termo de Compromisso assinado com a ANS, suspenderam esse reajuste, juntamente com os coletivos por adesão e empresariais com até 29 vidas. Já os não regulamentados, exclusivamente odontológicos, coletivos empresariais com 30 ou mais vidas que já tinham negociado e aplicado o reajuste até 31 de agosto de 2020 e planos em pós-pagamento, não suspenderam.


Ainda segundo a ANS, o percentual de reajuste autorizado para o período de maio de 2020 a abril de 2021 observou a variação de despesas assistenciais entre 2018 e 2019, período anterior à pandemia e que, portanto, não apresentou redução de utilização de serviços de saúde. Os efeitos da redução serão percebidos no reajuste referente a 2021, já que em 2020 o índice de gasto com os clientes dos planos tende a ser menor, já que a pandemia fez com que o número de procedimentos médicos diminuísse devido à pandemia de covid-19.

 

Com informações do 6 Minutos/UOL