A negociação entre Lewis Hamilton e Mercedes para a renovação de contrato segue sem solução. Recordista de vitórias na Fórmula 1, o inglês de 35 anos já deixou claro que não pretende parar de correr, e o chefão do time, Toto Wolff, não acredita que o – por enquanto – hexacampeão deixe a escuderia. Porém, o dirigente deu a entender que a equipe não quer renovar o contrato por apenas um ano.
“Estamos em um novo mundo, e a Covid realmente mudou a maneira como fazemos negócios e o meio-ambiente. Mas acho que tudo deve ser feito neste ano. Não quero entrar em qualquer outra negociação no meio do ano que vem e arrastá-la novamente. Todos nós precisamos nos concentrar em nosso trabalho, Lewis pilotando, eu comandando esta equipe e Ola (Kallenius, chefe da Daimler) girando o volante”, disse Wolff.
Wolff não revelou quando pretende sentar-se definitivamente à mesa com Hamilton para decidir os detalhes da renovação. Mas o austríaco afirmou que a excelência da equipe, que deverá alcançar o heptacampeonato de construtores no próximo domingo, no GP da Emilia-Romagna, é um fator muito importante para Hamilton se acertar com o time.
“Se um asteróide atingir o mundo, tudo pode acontecer. Mas no momento não há razão para ele não querer estar no carro mais rápido, e nós o queremos no carro, então é uma combinação perfeita. Somos uma boa equipe, nós dois, mas se eu fosse embora, há um grupo fantástico de pessoas em Brixworth e em Brackley e acho que eles se sairiam muito bem sem mim. E ele precisa continuar sua carreira. Se pudermos fazer isso juntos, seria maravilhoso”, disse.
Piloto da Mercedes desde 2013, Lewis reafirmou recentemente que não tem planos de encerrar sua trajetória na F1 tão cedo. Tudo indica que o inglês renove com o time, mas isso ainda não tem data para acontecer:
“Eu definitivamente não acho que acabou. Eu quero continuar. Acho que, assim que terminarmos o trabalho, o estresse da bolha e tudo passar, podemos chegar a qualquer posição confortável ou desconfortável que precisamos estar e vamos fazer isso para que possamos continuar”, afirmou.
Fonte: Roma News