sábado, 18 de maio de 2024

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Mesa olímpica discute a realização dos Jogos no mundo com pandemia

Debate abre o terceiro e último dia do evento e analisa a realização da competição de Tóquio em um cenário pandêmico, algo sem precedentes no mundo esportivo.
Pacto pelo Esporte: "Olimpíadas e Paraolimpíadas Tóquio", com Felipe Andreoli — Foto: Divulgação

O “Pacto pelo Esporte 2021” chegou ao seu último dia com um debate sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio em um cenário pandêmico, algo sem precedentes no mundo esportivo. O evento, que começou na última quarta-feira, tem como objetivo falar sobre a gestão esportiva no Brasil. Abrindo o último dia de discussões, a mesa “Olimpíadas Tóquio 2021”, com mediação do apresentador do Grupo Globo Felipe Andreoli, tem como convidados o ginasta e campeão olímpico Arthur Zanetti, o levantador e também campeão olímpico Bruninho, a tetracampeã mundial de natação paralímpica Edênia Garcia e a diretora de Eventos Esportivos do Grupo Globo, Joana Thimoteo. Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach enviou uma mensagem sobre o tema.


Ao todo, serão sete mesas virtuais, por conta das restrições da pandemia da Covid-19, com diversos convidados para discutir vários temas pertinentes ao desenvolvimento do cenário esportivo no país. Gestão, patrocínios, políticas públicas e maneiras de impulsionar a diversidade e combater as desigualdades no cenário esportivo serão alguns dos assuntos abordados.

O ano de 2020 foi difícil para os atletas. Cumprindo o isolamento exigido pela pandemia, eles tiveram de improvisar com treinamentos dentro de casa. Arthur Zanetti contou que usou saco de arroz como peso para ajudar a manter a forma. Já Edênia chegou a quebrar uma porta fazendo seus exercícios. Bruninho, que atuava na Itália quando o coronavírus foi descoberto, falou do impacto psicológico que o caos no mundo causou.

Após o cancelamento no ano passado, os Jogos Olímpicos foram confirmados para 2021. Os protocolos ainda não foram divulgados. As incertezas geram ansiedade, mas exigem mudanças. Bruninho e Zanetti explicaram que o nível técnico não será o mesmo de edições passadas, que recordes provavelmente não serão vistos.

– Temos uma batalha que é a de voltar para a nossa melhor forma. Temos de nos reinventar, mostrar a nossa capacidade de resiliência. Acredito muito que o mundo se uniu através da dor e agora vai se unir através do esporte. As Olimpíadas e as Paralimpíadas de Tóquio vão trazer essa mensagem de muita esperança – disse Edênia.

Fonte: GE