Mineração paraense avança com compromisso histórico de sustentabilidade

Lançamento da Carta Santarém reforça integração entre setor mineral, preservação ambiental e desenvolvimento social.
Participantes do III Congresso de Mineração do Pará durante o evento, trocando experiências e discutindo sustentabilidade no setor mineral. (Foto: Ass. Imprensa Simineral)

A Carta Santarém foi lançada durante o III Congresso de Mineração do Pará e já é considerada um marco histórico para o setor mineral do Estado.

Construída em parceria entre o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a iniciativa simboliza o compromisso de transformar dados técnicos em ações concretas de governança, preservação ambiental e desenvolvimento social.

O documento surge em um momento decisivo, de preparação para a COP30 em Belém, colocando a mineração paraense no centro da agenda climática global.

O projeto associado prevê a criação de um banco de dados estratégico sobre a mineração no Pará, consolidando informações de forma agregada, para subsidiar políticas públicas, estudos técnicos e práticas empresariais alinhadas à sustentabilidade.

Para o presidente do Simineral, Anderson Baranov, o congresso foi estratégico para consolidar esse passo.

“Este terceiro congresso reforça a importância de abrir o diálogo sobre mineração e sustentabilidade. A cada edição buscamos trazer diferentes perspectivas, mostrando o papel da mineração no dia a dia da sociedade, os investimentos sociais realizados e os desafios que enfrentamos. A parceria com o governo do Estado, em especial com a Semas, tem sido fundamental para consolidar uma mineração responsável na Amazônia. O evento também marca a assinatura da Carta Santarém, um compromisso coletivo que simboliza esse esforço conjunto”, destacou.

Segundo o secretário-adjunto da Semas, Rodolpho Zahluth, o objetivo é construir uma governança colaborativa.

“O objetivo é que setor público e privado caminhem juntos, fortalecendo boas práticas, mediando a relação com comunidades tradicionais e promovendo uma mineração responsável, capaz de conciliar governança, pacificação social e sustentabilidade ambiental nos territórios onde atua”, afirmou.

Mais que um documento, a Carta Santarém representa ganhos estratégicos para empresas, governos e comunidades: amplia a transparência, fortalece a previsibilidade regulatória, integra territórios e oferece bases sólidas para investimentos sustentáveis. Seus resultados poderão fortalecer emprego, renda e qualidade de vida, sempre em sintonia com a preservação da Amazônia.

Com essa iniciativa, o Pará reafirma sua liderança no debate internacional sobre mineração, clima e Amazônia, projetando a imagem de um setor comprometido com a inovação, a responsabilidade e o futuro das próximas gerações.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa do Simineral).

 

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