sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Ministério da Saúde prevê 300 milhões de doses para 2022 e deve excluir Coronavac em campanha

Saúde aguarda resultado de estudo encomendado pelo próprio ministério a respeito da aplicação de 3ª dose em pessoas imunizadas com a Coronavac
Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde prevê utilizar em torno de 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em 2022. A pasta deve orientar a população a tomar apenas uma dose de reforço no ano que vem, com exceção dos idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos, que precisarão tomar dose de reforço a cada seis meses.

Peça central de uma das principais disputas políticas durante a pandemia da Covid-19 no país, a vacina chinesa Coronavac não deve entrar no cronograma do Ministério da Saúde para a campanha de vacinação de 2022.

A pasta comandada por Marcelo Queiroga está na reta final do planejamento de compra de imunizantes e o produzido pela Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, não está previsto na relação.

A Saúde aguarda o resultado de um estudo encomendado pelo próprio ministério a respeito da aplicação de uma terceira dose em pessoas imunizadas com a Coronavac. Os resultados preliminares da pesquisa, feita em parceria com a Universidade de Oxford, mostram que a imunidade daqueles que tomaram a vacina chinesa cai significativamente seis meses após a aplicação da segunda dose.

A avaliação interna do ministério é a de que os imunizantes que não apresentem alto índice de efetividade não entrarão no rol do plano de vacinação do próximo ano. Técnicos dizem que a pasta está avaliando o custo-benefício de cada vacina antes de fechar novos contratos.

Também pesa o fato de a Coronavac não ter o registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A avaliação dentro do ministério é a de que o Butantan tem demorado a fazer o pedido à agência reguladora. Desde quando começou a ser aplicada, a Coronavac continua apenas com autorização para uso emergencial, diferentemente da Pfizer e da AstraZeneca, que já obtiveram o registro final.


Os dois imunizantes devem ser os mais utilizados na vacinação contra a Covid em 2022.

 

 

 

 

Fonte: CNN Brasil