sexta-feira, 29 de março de 2024

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Ministro de Minas e Energia pede uso consciente de energia e água e descarta racionamento

O ministro disse que o Brasil enfrenta uma das piores secas de sua história e que a escassez de água que atinge as hidrelétricas, em especial, no Sudeste e no Centro-Oeste, é a maior dos últimos 91 anos.
Crédito: Divugação/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em um pronunciamento no rádio e televisão na noite desta segunda-feira, 28, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, pediu um uso “racional” de energia elétrica e destacou a possibilidade de racionamento de energia, como o que ocorreu em 2001.

“Para aumentar nossa segurança energética, é fundamental que, além dos setores do comércio, de serviços e da indústria, a sociedade brasileira, todo cidadão-consumidor, participe desse esforço, evitando desperdícios no consumo de energia elétrica, com isso, conseguiremos minimizar os impactos no dia-a-dia da população”, disse o ministro.

“O uso consciente e responsável de água e energia, reduzirá consideravelmente a pressão sobre o sistema elétrico, diminuindo também o custo da energia gerada” afirmou.

O ministro disse que o Brasil enfrenta uma das piores secas de sua história e que a escassez de água que atinge as hidrelétricas, em especial, no Sudeste e no Centro-Oeste, é a maior dos últimos 91 anos.

“Esse quadro provocou a natural preocupação de muitos brasileiros com a possibilidade de racionamento de energia, como aconteceu em 2001”, admitiu o ministro.

Albuquerque disse, porém, que o sistema elétrico brasileiro evoluiu muito nos últimos anos, como a interligação do sistema em escala nacional

“Ao mesmo tempo, reduzimos nossa dependência das usinas hidrelétricas de 85% para 61%, com a expansão das usinas de fontes limpas e renováveis, como eólica, solar e biomassa, além de termelétricas a gás natural e nucleares. Hoje temos um setor elétrico robusto, que nos traz garantia do fornecimento de energia elétrica aos brasileiros”, afirmou.

O ministro disse que, para enfrentar a situação, o governo vem atuando em várias frentes, desde o ano passado.

“Além de monitorar o setor elétrico 24 horas por dia, montamos uma estrutura de governança para coordenar, com rapidez e segurança, as ações dos vários órgãos envolvidos no enfrentamento do atual cenário de escassez hidroenergético”, disse.

Ele citou também diálogo com entidades da sociedade civil organizada, com os estados e com instituições dos três poderes, para identificar as linhas de ação que melhor atendam aos interesses do país.

“Foi por este motivo, igualmente, que encaminhamos ao Congresso Nacional, uma medida provisória cujo objetivo é fortalecer a governança do processo decisório neste momento de crise hídrica”, disse.

O ministro também contou que está negociando com a indústria um programa voluntário que incentiva as empresas a deslocarem o consumo dos horários de maior demanda de energia para os horários de menor demanda, “sem afetar a sua produção e o crescimento econômico do país”.


“É com serenidade, portanto, que tranquilizamos a todos. Estamos certos de que, juntos, superaremos esse período desafiador e transitório”, disse.

 

 

Com informações da CNN