segunda-feira, 21 de outubro de 2024

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Ministro diz haver pelo menos 10 milhões de cadastros irregulares no Bolsa Família

Marcello Casal/ Agência Brasil
Foto: Marcello Casal/ Agência Brasil

O ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social) disse na última quarta-feira, 11, que pelo menos 10 milhões das 40 milhões de famílias atualmente inscritas na base cadastral do Bolsa Família, o chamado CadÚnico, têm “indícios de irregularidades”. Dias cita que o ministério pretende iniciar em fevereiro a retirada dos beneficiários irregulares, assim como garantir a entrada de novos no Auxílio Brasil, que deverá voltar a ser Bolsa Família: “Houve um crescimento de família unipessoal fora da realidade. Então há aí um indício de irregularidade e o recadastramento com certeza vai nos dar segurança para quem tiver irregular sair”, disse.


Ele destaca ainda que “De um lado, temos a entrada de quem está fora e tem o direito ao programa; do outro lado, a saída de quem estiver irregular. Sempre com o foco em garantir de forma muito cuidadosa, para termos todo o cuidado com os que mais precisam. São 10 milhões que, acreditamos, têm indícios de irregularidades. Destes, cerca dos 6 milhões são famílias unipessoais”, declarou o ministro. Dias cita que, no Brasil, há em média 3,1 pessoas por família, mas que na última leva do programa, em 2022, a média foi de 2,5 pessoas por família.

Na prática, além do pagamento dos R$ 600 em janeiro, haverá em fevereiro a atualização cadastral, com a retirada dos irregulares e a busca ativa dos beneficiários que estão fora do programa e têm direito ao benefício, pois a partir do mês de março inicia o pagamento adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. O ministro afirmou que esse foi o prazo estipulado para a pasta levantar outras checagens da lista de inscritos.

Com informações do Poder 360