sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Ministro Haddad afirma que reoneração de combustíveis não justifica aumento do diesel a partir de janeiro de 2024

O ministro alertou que o consumidor não pode comprar o discurso de que a reoneração vai encarecer os combustíveis de forma abrupta
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que a população deve ficar atenta aos discursos de que o preço do diesel vai aumentar em janeiro de 2024 com a reoneração de PIS e Cofins (Foto: Lula Marques / Agência Brasil / Arquivo)

Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Governo Lula, garantiu que a reoneração dos combustíveis (PIS/Cofins), prevista para ser retomada no dia 1º de janeiro de 2024, não justificaria o aumento do diesel, por exemplo, nos postos. Para ele, com a redução de 22,5% do  preço do diesel vendido pela Petrobras acumulado neste ano, seria suficiente para compensar a reoneração. Ou até mesmo diminuir o preço um pouco mais.

A cobrança do Pis/Cofins do diesel estava zerada desde 2022, como forma de conter a alta dos preços. “Esta reoneração do diesel vai ser feita, mas o impacto é de pouco mais de R$ 0,30”, afirmou Haddad nesta terça-feira (26), após se reunir com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também responde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Horas antes, a Petrobras havia anunciado uma redução do diesel em R$ 0,30 por litro.

Para Haddad, além de reoneração não justificar aumentos súbitos de preço, “…Deveria haver uma pequena redução. É para todo mundo ficar atento: quando vier um argumento de aumento de preço, não tem nada a ver. Estamos em um país de livre-mercado; os preços não são tabelados; mas no que diz respeito aos preços da Petrobras, neste mês de dezembro, o preço [do diesel] caiu mais que a reoneração de 1º janeiro.”

A cada anúncio de ajustes no preço dos combustíveis, a Petrobras sempre lembra que o valor que o consumidor paga nos postos é composto por fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e do próprio posto. O ministro Haddad, porém, não falou sobre outros combustíveis, tendo focado no diesel, que é usado por caminhoneiros, responsáveis pela logística de grande parte do país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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