Uma família de São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, está em busca do paraense Salatiel Alves da Silva. Segundo a família, ele atuava como garimpeiro dentro da Terra Indígena Yanomami e estaria morto dentro da reserva indígena.
Aos 74 anos de idade, Francisca Alves da Silva, mãe do garimpeiro, pede que autoridades confirmem se o filho está mesmo morto dentro da TI.
Familiares de Salatiel Alves afirmam que a última notícia que tiveram dele foi no último dia 5 de maio, quando conseguiram contato por telefone.
Dois dias antes, no dia 3, oito corpos de mortos dentro da TI chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) em Boa Vista, mas segundo o governo de Roraima, nenhum dos corpos foi identificado como sendo o de Salatiel.
Já no dia 6, garimpeiros da região informaram por mensagens aos parentes que o corpo do garimpeiro teria sido sido avistado em uma gruta, próximo à área de um garimpo ilegal.
Irmã de Salatiel, Madalena Alves afirma que a família recebeu, no dia 6, vídeo mostrando um corpo que seria do garimpeiro. Eles afirmam tê-lo reconhecido.
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Paraense desaparece em área de garimpo na TI Yanomami, em RR; família suspeita que ele foi morto
Família vive em São Félix do Xingu, no Pará, e diz que último contato com Salatiel Alves da Silva foi há 15 dias.
Por g1 Pará — Belém
20/05/2023 17h09 Atualizado há um dia
Família diz que paraense está desaparecido em área de garimpo na TI Yanomami, em RR. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
Família diz que paraense está desaparecido em área de garimpo na TI Yanomami, em RR. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
Uma família de São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, está em busca do paraense Salatiel Alves da Silva. Segundo a família, ele atuava como garimpeiro dentro da Terra Indígena Yanomami e estaria morto dentro da reserva indígena.
Aos 74 anos de idade, Francisca Alves da Silva, mãe do garimpeiro, pede que autoridades confirmem se o filho está mesmo morto dentro da TI.
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“Tive a notícia que mataram o meu filho no garimpo e nós não temos como buscar ele, nos disseram que é um lugar difícil e nem sabemos como eles entram lá. Estou muito angustiada atrás de uma solução”, ela diz.
Familiares de Salatiel Alves afirmam que a última notícia que tiveram dele foi no último dia 5 de maio, quando conseguiram contato por telefone.
Dois dias antes, no dia 3, oito corpos de mortos dentro da TI chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) em Boa Vista, mas segundo o governo de Roraima, nenhum dos corpos foi identificado como sendo o de Salatiel.
Já no dia 6, garimpeiros da região informaram por mensagens aos parentes que o corpo do garimpeiro teria sido sido avistado em uma gruta, próximo à área de um garimpo ilegal.
“Desde essa derradeira vez que falamos com ele não temos notícia certa, seja ela qual for. Só quero dar fim a essa agonia de ficar sem saber o que aconteceu, já fazem 15 dias”.
Irmã de Salatiel, Madalena Alves afirma que a família recebeu, no dia 6, vídeo mostrando um corpo que seria do garimpeiro. Eles afirmam tê-lo reconhecido.
“O corpo já estava em avançado estado de decomposição e a gente queria só uma providência para podermos enterrá-lo com dignidade”.
Um boletim de ocorrência foi registrado pelos familiares no dia 11 de maio, junto à Polícia Civil de Roraima apontando o desaparecimento.
A corporação, no entanto, informou que o IML não havia recebido até a sexta-feira (19) corpo identificado pelo nome de Salatiel Alves da Silva para emissão de laudo cadavérico.
Já o governo de RR disse que “não tem participação na operação de remoção de corpos em território indígena, atribuição essa coordenada e executada por órgãos federais” e orientou que a “a família da vítima deve procurar órgãos federais responsáveis pela operação de remoção de corpos em território indígena”.
A Polícia Federal em Roraima, responsável pela retirada de corpos encontrados dentro da TI, informou, por meio de assessoria, que “não divulga nomes ou outras informações pessoais de eventuais envolvidos nas atividades da corporação”.
Fonte: G1