quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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Moradores do núcleo São Félix, em Marabá, fazem manifestação por moradia e interditam ponte da BR-222

Mais especificamente, a área em disputa envolve moradores das avenidas Tiradentes e General Zacarias Assunção. A situação afeta várias famílias, que relatam notificações judiciais para deixarem os terrenos. Já a família de Aurélio Anastácio de Oliveira, que ganhou o direito sobre as terras judicialmente, diz que está buscando negociação com os ocupantes.
Moradores do Núcleo São Félix, em Marabá, interditaram a ponte da BR-222,. sobre o rio Tocantins, para pedir apoio institucional para intermediar a questão entre os manifestantes e a família que foi beneficiada, judicialmente, com a posse do terreno que é um espólio (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Um protesto de moradores do Núcleo São Félix, em Marabá, Sudeste do Pará, bloqueou a ponte da BR-222, na manhã desta terça-feira (17). Com faixas e cartazes, o grupo de manifestantes tenta chamar a atenção de autoridades para o risco de despejo coletivo de quem reside numa área do bairro, que é alvo de uma disputa judicial que remonta a 1986. Uma longa fila de veículos foi se formando nos dois sentidos da rodovia federal sobre o rio Tocantins.

A Polícia Militar e o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) foram ao local para chegar a um entendimento com os manifestantes. Mais especificamente, a área em disputa envolve moradores das avenidas Tiradentes e General Zacarias Assunção. A situação afeta várias famílias, que relatam notificações judiciais. Os moradores dizem que estão sendo obrigados a deixarem os terrenos, sob pena de multas elevadas.

No início da disputa judicial entre os moradores da área e a família que reivindica o espólio de Aurélio Anastácio de Oliveira, os moradores haviam sido beneficiados com uma decisão favorável. Porém, em 2018, uma revisão de documentação levou a uma nova decisão que foi favorável à família.

Advogados de familiares de Aurélio têm informado que ninguém será despejado e que nem as notificações foram para que as pessoas deixem os terrenos que vivem. No entanto, os atuais moradores das áreas em questão devem buscar negociação dos lotes que ocupam, sob condições que levam em conta os perfis de cada morador.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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