sexta-feira, 29 de março de 2024

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Morte de Ricardo Boechat foi causada por politraumatismo, aponta IML

Exames não encontraram fuligem nos pulmões ou níveis altos de monóxido de carbono no sangue do jornalista.
Exames não encontraram fuligem nos pulmões e baixo nível de monóxido de carbono no sangue do jornalista (Divulgação Band)

O Instituto Médico Legal de São Paulo divulgou laudo que aponta como politraumatismo a causa da morte do jornalista Ricardo Boechat, vítima de acidente ocorrido no último dia 11. O helicóptero que o transportava de Campinas a São Paulo, após uma palestra de trabalho, perdeu altitude e colidiu com um caminhão na alça de acesso do Rodoanel com a Rodovia Anhanguera.

Os exames não apontaram a presença de fuligem na traqueia nem nos pulmões de Boechat. Já a dosagem de monóxido de carbono apresentou uma concentração abaixo de 10% de carboxihemoglobina no sangue, o que indica que a morte ocorreu antes da exposição ao gás decorrente da explosão da aeronave. O corpo apresentava sinais claros de traumatismo torácico e abdominal.

Câmeras de segurança da concessionária responsável pelo rodoanel registraram toda a trajetória do helicóptero, que  passou entre dois viadutos que ficam sobre a Rodovia Anhanguera até atingir o caminhão na alça de acesso à via. Porém, antes mesmo da colisão, é possível ver uma fumaça preta saindo da aeronave antes de atingir o veículo.


De acordo com o delegado Luiz Hellmeister, titular do 46º Distrito Policial (DP), em Perus, que conduz as investigações, as imagens e os depoimentos de motoristas e pedestres que testemunharam o acidente, demonstram que o jornalista e o piloto – Ronaldo Quattrucci – foram vítimas de uma fatalidade. “O helicóptero teve alguma pane e o piloto tentou um pouso de emergência”, disse. O caso foi registrado como desastre aéreo e morte acidental.

 

 

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